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Sensores de movimento e mapas de calor estão a mudar a loja física

Sensores de movimento e mapas de calor estão a mudar a loja física

O boom do e-commerce tem sido evidente e faz parte da estratégia de crescimento das retalhistas. No entanto, esta aposta parece não comprometer o protagonismo da loja física, que continua a motivar um grande investimento por parte das empresas em experiências que cativem o consumidor.

Um estudo realizado pela Ayden em parceria com a KPMG − Retail Report − indica que 64% dos consumidores consideram a loja física um ponto de contacto importante, mesmo que comprem com o mesmo retalhista online. Neste campo, a sofisticação tecnológica assume-se como um forte aliado para melhorar a experiência no espaço físico e a análise levada a cabo pela Ayden comprova isso mesmo. “55% dos consumidores têm maior probabilidade de comprar em retalhistas que usam tecnologia para melhorar a experiência de compra, por exemplo, adicionando novas formas de pagamento, disponibilizando quiosques para verificar o stock ou espelhos digitais.”

 

64% dos consumidores consideram a loja física um ponto de contacto importante

O mesmo estudo revela que a importância contínua das compras presenciais é reconhecida pelas empresas, sendo que 51% admitem que gostariam que a proporção da receita aumentasse nas lojas físicas.

 

Outra investigação empreendida pela McKinsey & Company, destaca também a importância de reimaginar a experiência física do cliente a fim de criar o ambiente retalhista do futuro, com a tecnologia e os dados a mostrarem-se essenciais para fazer evoluir esta jornada.

O objetivo é unânime: chegar mais perto do cliente e conhecer melhor o seu perfil, com vista a cativar e construir fidelidade.

 

Na Euroshop, uma das maiores feiras dedicada ao retalho, os dados e a tecnologia foram também considerados hot topics na experiência cliente para 2023. No fundo, transformar comportamento em dados que permitam às retalhistas tomar decisões inteligentes junto do consumidor, analisando as suas preferências e tornando a sua jornada de compra mais customizada.

O objetivo é unânime: chegar mais perto do cliente e conhecer melhor o seu perfil

 

A análise de movimento surge como exemplo. Com base em sensores, esta tecnologia pode ajudar a determinar o fluxo de pessoas em determinado espaço.

Ao estudar os padrões de movimento do cliente, os comerciantes conseguem entender com base em métricas onde devem colocar determinados produtos e promoções. Os mapas de calor começam, desta forma, a ser utilizados por algumas empresas com vista a rastrear o movimento dos seus clientes. De acordo com o BBN Times, o processo de mapeamento de calor, permite monitorizar o comportamento do cliente em tempo real e fornecer informações relevantes. “Ao analisar os dados recolhidos dessas câmaras e sensores, as retalhistas podem identificar áreas nas suas lojas que recebem muito tráfego e fazer as alterações necessárias. Por exemplo, podem ajustar o posicionamento dos produtos ou alterar os layouts para maximizar o envolvimento do cliente.”

Esta visão tecnológica pode ajudar os comerciantes a obter evidência sobre o comportamento do consumidor, permitindo agir em conformidade, fazendo alterações para melhorar a experiência geral de compra.

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