iStock Na última década, o número de portugueses a fazer compras online aumentou de forma sustentada e está perto dos dois terços da população.
Vestuário, viagens e bilhetes são as categorias de produtos mais adquiridas e são aquelas com maior probabilidade de compra no futuro, de acordo com os dados do Barómetro E-commerce, desenvolvido anualmente pela Marktest.
A compra exclusiva pelos sites das lojas e marcas é o método dominante de compra para 62% dos portugueses que afirmam comprar habitualmente online. No entanto, está a perder terreno para o hábito de comprar através de aplicações móveis.
No ano passado, mais de 52% dos consumidores online referiram fazer compras apenas através de sites, o que representa uma diminuição de 3.3 pontos percentuais relativamente aos resultados de 2022 do Barómetro.
Por outro lado, o número de compradores online em aplicações móveis aumentou para 8%, traduzindo-se num crescimento de 1.7 pontos percentuais comparativamente ao ano anterior. Já os compradores que afirmam utilizar ambos os canais para compras online, também cresceu 1.5 pontos percentuais, representando um universo de 38,9% dos consumidores.
Relativamente às categorias de produtos mais adquiridas online, o “vestuário e calçado” continuam na liderança, com uma quota de 70,7% e, em segundo lugar, surgem as “viagens ou alojamentos para férias” (54,8%). A categoria que mais cresceu em 2023 e que está em terceiro lugar é os “bilhetes para espetáculos ou eventos desportivos”, que subiu 7.7 p.p. face ao ano anterior.
O vestuário, as viagens e os bilhetes são também as categorias que registam o maior índice de aumento de compra no futuro, segundo o Barómetro.
O estudo adianta também que as compras online são “uma tendência que deverá manter-se no futuro próximo – tendo em conta a crescente digitalização da sociedade e da economia – e que está a ser acompanhada por uma diversificação dos ‘canais digitais’ através dos quais as compras estão a ser efetivadas no espaço digital”.
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