iStock No segundo trimestre deste ano, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) anunciou ter registado 23,2 mil reclamações contra prestadores de serviços de comunicações, menos 9% do que em igual período de 2023.
De acordo com a comunicação, a diminuição deve-se à redução de 18% das reclamações sobre comunicações eletrónicas, para 14,2 mil, uma vez que as reclamações sobre serviços postais voltaram a subir, 10% em termos homólogos, para 9 mil reclamações.
Nas reclamações relativas a comunicações eletrónicas, a NOS foi o prestador que registou mais reclamações neste trimestre, tanto em termos absolutos como relativos, com registo de 5,4 mil reclamações, menos 11% em termos homólogos, e 1,9 reclamações por mil clientes. Segundo a ANACOM, este operador é responsável por 38% das reclamações do setor.
De seguida, está a Vodafone, o operador que registou a maior redução do número de reclamações, 23%, registando 4,9 mil reclamações, e 1,3 reclamações por mil clientes, sendo responsável por 34% das reclamações do setor.
A MEO foi o prestador que registou o menor número de reclamações no setor, 3,5 mil reclamações, 25% do total do sector, o que se traduz em 0,7 reclamações por mil clientes. De acordo com a Autoridade Nacional de Comunicações, as reclamações deste operador registaram uma queda homóloga de 21%.
A nota informativa também avançou que, nos primeiros seis meses do ano, foram registadas 48,4 mil reclamações sobre serviços de comunicações, menos 11% em termos homólogos.
Do total, 30 mil reclamações dizem respeito a comunicações eletrónicas (62% do total), menos 20% do que no mesmo período do ano anterior. Os serviços postais foram responsáveis por 18,4 mil reclamações, mais 12% face ao período homólogo, e representam 38% do total.
Segundo a ANACOM, a distribuição de reclamações pelos prestadores mantém-se igual na análise semestral, com a NOS a ser também o prestador que registou o maior número de reclamações em termos absolutos e por mil clientes, seguindo-se a Vodafone e a MEO.
As falhas no serviço de acesso à Internet fixa foram o motivo mais reclamado pelos utilizadores de serviços de comunicações eletrónicas no segundo trimestre do ano e também no primeiro semestre de 2024.
Os outros motivos mais reclamados foram a demora ou não resolução de reclamações; a demora ou reparação deficiente de serviços; e as dificuldades no exercício do direito de livre resolução dos contratos.
