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Supply Chain 4.0

Cadeias de abastecimento sustentáveis estão a transformar os negócios

supply chain ilustração

Um estudo da EY revela que, apesar de muitos líderes terem objetivos, a longo prazo, de sustentabilidade para as suas cadeias de abastecimento, poucos detêm visibilidade, tecnologias e programas abrangentes para que possam medir a sua evolução.

Os custos iniciais e a falta de um caso de negócios claro para fazer face aos gastos estão entre os desafios para as suas iniciativas.

 

As conclusões do estudo realizado pelas equipas da EY, que analisou as abordagens da cadeia de abastecimento sustentável de 525 grandes empresas em setores como o retalho, bens de consumo, tecnologia, energia e mobilidade na Argentina, no Brasil, no Canadá, no México e nos Estados Unidos, mostrou que oito em cada dez executivos estão a aumentar os seus esforços, rumo a operações sustentáveis da cadeia de abastecimento.

Os profissionais estão a trabalhar no uso eficiente de recursos naturais, na descarbonização, no fornecimento ético e no comércio justo, como parte do seu foco em iniciativas ESG. As cadeias de abastecimento são responsáveis por 90% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) de uma organização e entre 50% a 70% dos custos operacionais.

Empresas lutam face à falta de visibilidade e de iniciativas de sustentabilidade

 

Mais de 30% dos inquiridos (37%), quatro em cada dez, observaram uma visibilidade crescente em toda a cadeia de abastecimento, sendo que foi uma das duas principais prioridades para os executivos, no ano passado e em 2019 e, este ano, em 2022, o estudo revelou que é a principal prioridade para estes profissionais, enquanto metade dos inquiridos afirmou que as suas empresas estão a lutar para medirem o retorno das atividades sustentáveis na cadeia de abastecimento.

Cadeia de abastecimento está para além da procura e da transformação

Mais de metade das empresas (61%) afirmaram a economia de custos e a eficiência como os principais critérios para embarcar na vertente de sustentabilidade na cadeia de abastecimento e 55% dos inquiridos esperam uma melhor gestão, de um a três anos, dos riscos operacionais e 51% preveem eficiência e produtividade melhoradas nesse período, em comparação com 31% dos profissionais que já experimentaram ambas.

 

Mais de metade dos inquiridos (54%) esperam um aumento, de três a cinco anos, no preço das ações ou noutros indicadores.

As empresas podem aprender com os líderes

Os executivos da cadeia de abastecimento que evoluíram na vertente de sustentabilidade podem oferecer visões adicionais sobre as principais práticas, sendo que 10% dos inquiridos do estudo colheram resultados significativos.

 

No que toca aos pioneiros, mais de 50% (57%) possuem metas de sustentabilidade para o seu público e, quanto ao ROI do programa de sustentabilidade, quase metade observou uma melhor qualidade de vida dos funcionários.

Para além disso, 25% evidenciaram um aumento de receita pelos esforços de sustentabilidade realizados na cadeia de abastecimento e 43% esperam um aumento do preço das ações dos seus esforços, de um a três anos.

A propensão para utilizar cadeias de abastecimento sustentáveis para proteger a marca corporativa é expressa por 33% dos pioneiros.

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