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Restauração e alojamento não resistem sem “vacina” a fundo perdido, revela AHRESP

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A Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP) anunciou os resultados do inquérito mensal da associação, referente ao mês de dezembro. A AHRESP revela que a restauração e alojamento não vão resistir ao novo confinamento se não tiverem apoios.

No setor da restauração, o inquérito revelou que 39% das empresas ponderam avançar para insolvência, dado que as receitas não vão permitir todos os encargos. A nível de faturação, em dezembro, 56% das empresas registou quebras acima de 60%. Quase metade das empresas (43%) acha que só haverá início de recuperação do setor em 2022.

 

A nível do alojamento turístico, 20% das empresas está com atividade suspensa. Das empresas com atividade em funcionamento, 43% indicaram uma ocupação máxima de 10% no mês de dezembro.  A quebra de faturação nesse mês foi de 80% para mais de metade das empresas (61%). 38% das empresas referem que o setor só deverá começar a recuperar em 2022 e 37% indicam que será a partir do 2º semestre de 2021, com o início do Verão.

A AHRESP apela para a atribuição de apoio a fundo perdido através do programa Apoiar.PT, apoio a 100% dos salários, isenção a 100% da TSU e apoio a fundo perdido para rendas, com o reforço do programa Apoiar Rendas.

 

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