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Pagamentos

Dinheiro físico – 2022 marcou uma quebra de 4% na utilização global

Dinheiro físico – 2022 marcou uma quebra de 4% na utilização global

Os pagamentos em dinheiro físico diminuíram globalmente quase 4% em 2022, revela a edição de 2023 do McKinsey’s Global Payments Report, intitulado “On the cusp of the next payments era: Future opportunities for banks”. O aumento nos volumes de transações de pagamentos eletrónicos superou consistentemente o crescimento da receita de pagamentos (17% versus 6%) nos últimos cinco anos.

De acordo com o relatório, o declínio no uso de dinheiro físico durante a pandemia não mostra sinais de ser revertido no futuro.

 

Os pagamentos imediatos estão a desempenhar um papel fundamental nesta transição para o não numerário. Espera-se que os pagamentos imediatos na Índia contribuam com menos de 10% do crescimento da receita futura, porque atualmente não são cobradas taxas. Por outro lado, em vários países europeus, como a Alemanha, os pagamentos instantâneos são percebidos como uma opção premium, resultando num potencial relativamente forte de crescimento de receita.

Até 2027, as economias em desenvolvimento com muito dinheiro em espécie provavelmente farão mudanças significativas em direção aos pagamentos imediatos, elevando a participação dessas transações para cerca de metade do total de operações de pagamento – quase duas vezes e meia a três vezes maior do que em 2022.

 

Em contrapartida, a análise indica que o impacto a curto prazo em mercados maduros como os EUA e o Reino Unido será nominal. Os pagamentos imediatos permanecem num estágio incipiente nos EUA, onde o declínio do dinheiro físico em 2022 foi mais moderado após a redução de 2021 associada às restrições da pandemia.

A análise sugere que o crescimento futuro das receitas das entidades bancárias provavelmente será estimulado por inovações de pagamentos imediatos e pelo aumento das carteiras digitais em certas geografias.

 

Recorde-se que em Portugal, segundo o estudo SPACE, 56% dos consumidores prefere pagar com cartão ou outro tipo de pagamento cashless. 27% não têm preferência e só 17% preferem pagar com dinheiro.

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