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Economia

E-commerce contribuiu 4,8% para PIB nacional em 2022

E-commerce contribuiu 4,8% para PIB nacional em 2022 Direitos Reservados

Um estudo realizado pela ecommerceDB (ECDB), a várias economias europeias, atribuiu ao e-commerce uma contribuição de 4,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, posicionando Portugal no 8.º lugar no ranking europeu.

Neste mesmo estudo, observou-se que, em média, 62% dos consumidores europeus fez compras online em 2022 e que as economias do Sul e do leste europeu têm vindo a ganhar relevância e potencial no e-commerce, refere o comunicado de imprensa da Webloyalty, que analisa as tendências que marcam as transações online em Portugal.

 

“De acordo com as tendências europeias, Portugal conta, cada vez mais, com a presença de marcas e consumidores no comércio eletrónico”, explica o comunicado de imprensa.

Segundo o Relatório Anual da ANACOM, referente a 2023, cerca de 55% dos residentes em Portugal, entre os 16 e os 74 anos, efetuam compras e/ou encomendas online. Os consumidores entre os 25 e os 74 anos são aqueles que mais transações realizaram, “não havendo uma distinção clara no que ao género diz respeito”, esclarece a nota de imprensa.

 

Relativamente à distribuição territorial, o estudo destaca a Área Metropolitana de Lisboa, seguida do Porto e das regiões Norte e Centro.

Segundo a análise do “E-Commerce Report 2023” dos CTT, o setor mais procurado pelos portugueses nas compras online é o da moda, que inclui vestuário, calçado e acessórios.

 

Para além de ser das mais requisitadas, esta categoria continua a conquistar cada vez mais consumidores, refere a comunicação, adiantando que regista mais 1 ponto percentual em comparação com 2022. A par disto, cresce igualmente a compra de vestuário em segunda mão, esclarece a mesma análise.

As outras categorias que seguem como mais compradas são equipamentos eletrónicos e informáticos, higiene e cosmética, livros e filmes.

 

“O mercado editorial tem vindo a conquistar mais público no Instagram e TikTok, plataformas digitais cada vez mais utilizadas pelos e-buyers nas suas compras, o que faz com que as vendas da categoria sejam altas no comércio eletrónico”, salienta a nota de imprensa.

De acordo com o estudo e-Commerce & Last Mile 2023, da Deloitte, citado no comunicado, o comércio eletrónico em Portugal deverá alcançar os 9.300 milhões de euros, em 2025.

“Portugal, à semelhança de outras economias europeias, olha hoje de uma forma diferente para o e-commerce. Reconhece-lhe uma alta carga de importância pela proximidade junto dos consumidores e a simplificação dos processos. O investimento empresarial no e-commerce e retaill media não pode parar, devido às projeções otimistas do setor. Neste momento, apenas 16% das empresas portuguesas apresenta um canal de vendas online, sendo este um número que desejamos que aumente”, afirmou Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Ibéria & Brasil.

Segundo o comunicado, “Portugal navega hoje uma das principais ondas de modernização no comércio. O fortalecimento do e-commerce impulsionou a economia portuguesa e prevê-se que continuará a fazê-lo”.

 

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