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Qualidade e preço motivam um terço dos norte-americanos a mudar de restaurante

Qualidade e preço motivam um terço dos norte-americanos a mudar de restaurante iStock

De acordo com um relatório da empresa norte-americana Tillster, um terço dos consumidores dos Estados Unidos da América (EUA) alteraram as idas aos seus restaurantes habituais, ao longo do último ano, devido ao preço e à qualidade.

O estudo, que inquiriu 1.500 clientes de restaurantes fast-food e fast-casual, revelou que as principais razões para esta mudança foram a melhoria da qualidade da comida (46%) e uma melhor relação qualidade/preço (40%).

 

Segundo Perse Faily, CEO da Tillster, “os clientes hoje mais do que rapidez e descontos, valorizam experiências mais completas, com opções alimentares de qualidade e pontos de contacto personalizados”. Além disso, o responsável sublinhou que “a lealdade dos consumidores já não pode ser assumida: deve ser conquistada todas as vezes que o cliente faz um pedido num restaurante”.

O relatório, intitulado Phygital Index, destacou também a crescente aceitação de soluções tecnológicas no setor da restauração. Entre as conclusões mais relevantes, destacou-se o crescente interesse em quiosques de auto atendimento, com 61% dos inquiridos a desejarem ver mais equipamentos deste tipo nos restaurantes — um aumento face aos 57% registados em 2024 e 36% em 2023.

 

Neste sentido, também os assistentes virtuais com Inteligência Artificial (IA) nos serviços drive-thru estão a ganhar terreno: 60% dos entrevistados afirmaram sentir-se confortáveis a fazer pedidos através de IA, sendo que a percentagem sobe para 67% entre os consumidores da Geração Z.

“Embora controverso entre muitos fãs de fast-food, parece que o serviço de drive-thru melhorado através de IA não vai desaparecer”, refere a análise.

 

Além disso, o estudo revelou ainda que 24% dos consumidores estão a deslocar-se com mais frequência a lojas de conveniência e supermercados para fazer refeições ligeiras, uma percentagem superior à dos restaurantes de serviço rápido (18%) e fast-casual (14%).

O impacto da inflação também é visível nos hábitos alimentares, com 45% dos inquiridos a afirmarem estar a comer fora com menos frequência devido ao aumento do custo de vida. Ainda assim, 21% disseram ter aumentado o seu orçamento para refeições fora de casa em 2025.

 

“Mas esse otimismo é frágil: se as marcas não conseguirem provar o seu valor, até mesmo os clientes mais fiéis podem começar a fechar as suas carteiras”, concluiu o relatório.

 

 

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