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Supply Chain

Três em quatro empresas estão a redesenhar as suas cadeias de abastecimento

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Um estudo apresentado recentemente no Fórum Económico Mundial, realizado pela Economist Impact e pela DP World diz que três em quatro empresas em todo o mundo estão a redesenhar as suas cadeias de abastecimento.

Segundo o explicado, estas empresas estão a trabalhar com mais fornecedores para mitigar eventuais riscos para as suas cadeias, atribuindo o estudo como principal motivo para esta mudança estratégia a atual incerteza geopolítica devido às políticas “America First” do novo governo dos Estados Unidos.

 

De acordo com o relatório, citado pela European Supermarkt Magazine, os estados não alinhados estão rapidamente a tornar-se mediadores importantes na mitigação de riscos climáticos e no preenchimento de lacunas criadas por conflitos globais. “71% dos executivos acreditam que esses países mitigam os riscos comerciais, enquanto 69% veem-nos como cruciais para abordar lacunas criadas por conflitos globais”, explica a referida publicado.

Países não alinhados, como Vietnam, México, Índia, Emirados Árabes Unidos e Brasil, estão a tomar posição na cena global como importantes polos comerciais.

 

Sultan Ahmed bin Sulayem, presidente e CEO do DP World Group, declarou: “O comércio global está mais complexo do que nunca, exigindo flexibilidade, resiliência e inovação. (…) O estudo mais recente do Economist Impact oferece insights valiosos sobre o futuro do comércio nesta nova era. O nosso objetivo é promover o diálogo, a inovação e a resiliência dentro do ecossistema da cadeia de abastecimento global, permitindo que as empresas se adaptem e prosperem em um mundo cada vez mais dinâmico.”

De acordo com o noticiado, o estudo percebeu ainda que cerca de 40% das empresas estão a aumentar as suas compras aos EUA e outros 32% estão a usar cadeias de abastecimento duplas para mitigar riscos geopolíticos.

 

“A transferência de cadeias de suprimentos para países com ideias políticas semelhantes, também conhecida como “friendshoring”, está sendo implementada por aproximadamente 34% das empresas para gerenciar tensões entre potências globais”, explica a ESM.

De referir que o estudo entrevistou mais de 3.500 executivos da cadeia de abastecimento de todo o mundo.

 

Esmagadora maioria dos fabricantes tiveram problemas de fornecimento ou produção

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