O estudo foi realizado no Reino Unido pela TerraChoiceEnvironmental Marketing.
Só em 2010, a nível nacional, a comunicação com referências “naturais” no mercado dos produtos de higiene pessoal, atingiu os 20 milhões de euros. A faturação representou 3% do setor e foi três vezes superior à registada em 2009, o que poderá significar uma nova tendência de mercado.
“Os produtos de higiene pessoal ‘naturais’ ainda não representam um acréscimo de preço significativo como noutras categorias de produto (alimentares ou electrodomésticos, por exemplo) – o que pode constituir uma vantagem no contexto actual e no potencial de crescimento desta tendência”, afirma a OMG Consulting em comunicado.
Com o objetivo de identificar os principais problemas na comunicação destes produtos, aquela empresa alerta para os “sete pecados” do marketing “verde” que devem ser evitados para as marcas terem sucesso:
O primeiro é o denominado “Trade-Off” escondido, ou seja, quando um benefício “verde” é enfatizado, omitindo efeitos negativos; a falsa certificação é outro “pecado”, isto é, quando se cria a ilusão de uma certificação; também há que ter atenção à irrelevância da comunicação, ou seja, quando um aspecto “verde” não relacionado com o produto é enfatizado.
“A comunicação de produtos naturais exige, assim, trabalho, método, mas também clareza e veracidade”, esclarece a OMG Consulting.