Índice de expectativa sobe em relação a Junho

O índice de expectativa registou um valor de 33,4% observando-se, no entanto, uma subida desde Junho. Ainda assim, e comparativamente ao período homólogo, o valor apresentado é inferior em 20,9% ao do ano anterior, segundo dados avançados pelo Barómetro Político da Marktest, relativo a Setembro.

Entre os homens, o índice foi de 38% (o que significou uma quebra de 21,2 pontos percentuais face o período homólogo) e entre as mulheres foi de 29,1% (uma quebra de 20,4 pontos percentuais). Isto significa que é a população masculina que se manteve menos pessimista comparativamente à feminina.  

Em termos de idades é a população mais jovem (entre os 18 e os 34 anos) que continua a ser a menos pessimista, com um índice acima do valor geral (44%). Segue-se a população entre os 35 e os 54 anos, com 31,7% e os indivíduos acima dos 55 anos, cujo índice em Setembro não foi além de 24,8%, mantendo o pessimismo acentuado.

Relativamente à distribuição por regiões a região Litoral Centro foi a menos pessimista com um índice de 38% (15,9 pontos percentuais abaixo do valor apresentado em Setembro de 2009) e o Grande Porto apresentou um índice de 35,8% (23 pontos percentuais abaixo do período homólogo). Já o Litoral Norte e a Grande Lisboa apresentaram índices de expectativa aproximados, respectivamente, 34,1% e 34%. A região Sul não foi além de 30,8% e a região mais pessimista em Setembro foi o Interior Norte com 29,1%.

O Índice de Expectativa é um indicador recolhido regularmente pela Marktest, junto de indivíduos com 18 e mais anos, residentes em Portugal Continental, que utiliza uma base de cerca de 800 entrevistas para aferição do índice.

Aos inquiridos são colocadas 2 questões: pensa que daqui a um ano a sua situação económica e pessoal e a do seu agregado familiar será melhor, igual ou pior? E em relação à situação económica do país, pensa que daqui a um ano ela será melhor, igual ou pior?

O Índice de Expectativa face à situação económica resulta da conjugação das respostas obtidas a estas duas questões. Para a construção do índice é atribuído um valor de 100 às respostas “Melhor”, 50 às respostas “Igual” e às respostas “Pior”, não entrando na análise os indivíduos que não responderam às questões. O índice geral resulta de uma média dos índices parciais.