Um estudo da EY avaliou o crescimento da marca própria no período da crise do custo de vida e crise inflacionária, mostrando que o consumidor passou a ter em ‘nova consideração’ os produtos MDD.
Segundo o explicado, embora inicialmente 28% dos consumidores tenham dito que estavam comprando mais produtos de marca própria em vez de produtos de marca em resposta ao aumento dos custos, as descobertas da EY sugerem que… este se tornou um ‘novo padrão’ de compra.
De acordo com dados recentes, dois terços dos inquiridos pela EY (66%) afirmam que os produtos de marca própria, mais baratos que as marcas de fabricante, satisfazem as suas necessidades tão bem quanto seus equivalentes de marca, enquanto quase dois terços (38%) disseram que não têm planos de voltar a comprar itens de marca.
Mas este comportamento é restrito aos consumidores com rendimentos mais baixos? Pois bem, o que a pesquisa da EY também descobriu foi que esta já não é tendência de baixos rendimentos.
Consumidores com rendimentos mais elevados dizem estar a ponderar comprar marcas próprias em várias categorias num futuro próprio, destacando-se os alimentos frescos (60%), cuidados domésticos (56%), alimentos embalados (52%), roupas, calçado e acessórios (49%), cuidados pessoais (49%) e beleza e cosméticos (39%).
“Em resposta à crescente popularidade da marca própria entre os consumidores, muitas empresas de produtos de consumo estão a concentrar-se na recuperação de volume”, comentou Kristina Rogers , EY Global Consumer Leader. “Esforços para simplificar o portfólio, reduzir custos e desbloquear recursos são importantes, mas isso deve acontecer junto com inovação e marketing – as marcas precisam manter-se dentro do círculo de confiança do consumidor para manter as suas margens e financiar agendas de crescimento.”