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Retalho

Jerónimo Martins ultrapassa os 17 mil milhões de euros em vendas

Jerónimo Martins investirá entre 700 e 750 milhões de euros em 2019

O grupo Jerónimo Martins (JM) informou hoje, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que as vendas preliminares referentes ao ano 2018 atingiram os 17,337 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 6,5% face aos 16,276 mil milhões do ano de 2017.

O peso da operação polaca da Biedronka continua a aumentar, revelando o maior retalhista português que a “joaninha” já vale mais de 67% das vendas totais do grupo. Na Polónia, as vendas cresceram 5,6%, passando de 11,075 para 11,691 mil milhões de euros no final de 2018. No comunicado que acompanha estes resultados, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos revela que “a inflação alimentar no país permaneceu baixa ao longo do ano, influenciada, quer pela deflação em matérias-primas relevantes e em produtos frescos, quer pelo ambiente altamente competitivo, particularmente no contexto da proibição de comércio ao domingo”.

 

Num contexto que denomina de “exigente”, o grupo informa que a Biedronka “manteve-se focada no consumidor e reforçou a sua quota de mercado. A insígnia conseguiu mitigar o impacto de menos 21 dias de vendas no ano, protegendo em simultâneo a eficiência da operação e a sua rentabilidade”.

Durante 2018, a JM abriu 122 lojas Biedronka, encerrando o ano com uma rede de 2.900 localizações (77 adições líquidas), admitindo que “continuamos a ver oportunidades interessantes para abrir lojas de proximidade e acreditamos que temos o formato certo, com a flexibilidade de layout necessária, para concretizar essas oportunidades”.

 

A nível nacional, o Pingo Doce registou um aumento de 4,6% nas vendas face a 2017, atingindo os 3,835 mil milhões de euros, pesando a operação portuguesa pouco mais de 22,1% no total do grupo.

A insígnia abriu 10 novas localizações no ano, das quais 8 sob o conceito de conveniência Pingo Doce & Go.

 

Ainda em território nacional, o Recheio aproxima-se cada vez mais da marca dos mil milhões de euros. O crescimento de 4% permitiu ao grupo JM passar de 942 milhões para 980 milhões de euros, detendo uma quota interna nas vendas de 5,7%.

Na Colômbia, a melhoria nos níveis de confiança do consumidor no primeiro semestre do ano e embora tenha havido alguma deterioração subsequente, a operação Ara registou vendas de 599 milhões de euros, 47,9% acima de 2017. A expansão foi a primeira prioridade da companhia, que esteve focada em reforçar a sua presença e a relevância da oferta nas diferentes regiões, tendo a insígnia aberto 143 lojas em 2018, muito perto do objetivo de 150, acabando o ano com uma rede total de 532 localizações.

 

Finalmente, a Hebe, rede de lojas especializadas em Saúde e Beleza na Polónia, viu as vendas aumentaram 24,7% face a 2017, terminando o ano com 207 milhões de euros. Para o grupo, “este desempenho confirma que a atual proposta de valor se adequa ao mercado polaco e tem potencial para entregar mais no futuro próximo”.

A Hebe abriu 51 novas lojas (48 adições líquidas), tendo terminado o ano com uma rede total de 230 localizações: 30 farmácias e 200 drogarias (das quais 21 incluem farmácia).

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