A H&M apresentou durante os últimos dias os seus resultados para os meses entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023 e a empresa sueca, que cresceu em termos do seu lucro líquido atribuível em 149% , mostrou-se muito satisfeita com o negócio de venda de roupa em segunda-mão.
Com vários retalhistas a apostar neste segmento, a H6M, através da Sellpy, empresa na qual a H&M começou a investir há dez anos, viu o seu valor crescer e criar um efeito contabilístico de cerca de 1.000 milhões de coroas suecas (89 milhões de euros) no trimestre analisado.
Com uma margem bruta de 47,2%, face aos 49,3% no mesmo período do ano anterior, enquanto a margem operacional foi de 1,3%, ante 0,9% no ano anterior, a empresa totalizou um volume de negócios de 54.872 milhões de coroas suecas (4.870 milhões de euros).
Em termos comparativos entre canais, os resultados da empresa chegaram sobretudo via loja física, correspondendo a 70%, pese embora o número de lojas tenha diminuído 307 (-7%), para 4.414. Os 30% restantes foram assegurados através do canal online, um valor já considerável, atendendo, por exemplo, que é uma percentagem superior aos 24% que a Inditex obteve no seu último exercício (fechado a 31 de janeiro), mas ainda assim inferior aos 36% que a Mango teve em 2022