A H&M anunciou durante os últimos dias o seu relatório de sustentabilidade relativo a 2023, revelando a marca sueca ter conseguido um corte de 24% nas emissões de gases com efeito de estufa associados à sua atividade.
Segundo o explicado, o grande destaque está relacionado com conquistas que a marca conseguiu em áreas como a utilização de materiais sustentáveis e a redução do seu impacto climático.
“As nossas iniciativas de sustentabilidade proporcionam ao grupo oportunidades de negócio a longo prazo”, afirmou a sua ex-CEO Helena Helmersson, que foi substituída por Daniel Ervér no início do ano. “Ao construir parcerias estratégicas com atores importantes e criar crescimento através de vários métodos inovadores, como modelos de negócios circulares, podemos continuar a oferecer aos nossos clientes um valor imbatível e permitir-lhes ter um estilo de vida mais sustentável”, continuou.
A marca afirmou também o objetivo de reduzir, até 2030, as suas emissões em 50%, afirmando ao mesmo tempo pretender duplicar as suas receitas neste período de tempo.
No conjunto, em 2023, a H&M reportou um corte de 22% nas emissões de gases com efeito de estufa nas suas cadeias de abastecimento e um corte de 24% nas emissões de gases com efeito de estufa nas suas próprias operações, isto quando comparado com os valores apresentados em 2019.
Em termos de lojas, a marca reportou um corte de 29% na intensidade de eletricidade nos seus espaços comerciais, em comparação com uma base de referência de 2016, bem como uma redução de 55% na utilização de embalagens plásticas, valor este que foi comparado com uma base de referência de 2018.
A marca confirmou ter avançado para a emissão do seu primeiro título verde de 500 milhões de euros, sendo as receitas destinadas a investimentos em projetos elegíveis nas categorias Economia circular, Edifícios verdes, Energias renováveis, Eficiência energética e Gestão sustentável de águas e águas residuais.