A componente emocional estará, mais do que nunca, na origem das decisões do consumidor este ano, revela o relatório Tendências do Consumidor 2021 publicado no IDEAS, o think tank de liderança e conhecimento da consultora LLYC.
De acordo com o estudo, realizado pela área de Consumer Engagement da LLYC, a empatia das marcas será quase obrigatória para entender este novo consumidor. “É um cidadão global que se reconectou com o essencial e que buscará, mais do que nunca, a perceção de um lar saudável e seguro, onde a saúde mental deixou de ser um tabu e passa a fazer parte das conversações do dia-a-dia”, revela a LLYC, em comunicado.
O consumidor exige uma disponibilidade imediata dos produtos de que precisa. A crise económica acentua o conceito de acessibilidade e affordability dos produtos. Além disso, exige uma maior responsabilidade por parte das marcas – que estão a ser obrigadas a repensar as suas estratégias de retail e publicidade, devido ao aumento do teletrabalho e da emergência do e-commerce. São estas outras conclusões do relatório.
“A (r)evolução que estamos a viver passa por uma mudança radical na forma como nos relacionamos e por um regresso aos aspetos mais primários e às garantias de segurança. Os consumidores exigirão das marcas mais um passo no seu compromisso buy strattera online com as pessoas para estarem mais perto delas e criarem uma diferença real nas suas vidas; quer seja em termos de empatia e de ligação emocional, quer seja através de aspetos mais racionais, como a proximidade e a prontidão no momento de responder às suas necessidades. Mais do que informação comercial esperam que se posicionem e opinem frente a temas sociais e políticos” refere Marlene Gaspar, diretora de engagement e digital em Portugal da consultora.
De acordo com o estudo da LLYC, estas são as 10 tendências que irão marcar o consumidor em 2021:
- Emoções ao poder – A Internet of Behaviours (IoB) pode tornar-se numa grande ferramenta de marketing e vendas porque, além de fornecer informações sobre comportamentos, permitirá prever comportamentos e até mesmo emoções em momentos específicos do dia-a-dia do consumidor;
- Simples e menos – O minimalismo e a simplicidade serão reis, e as marcas tendem a apostar numa oferta menor em termos de variedade, mas mais profunda no seu significado e valor para o consumidor;
- Saúde mental – As doenças mentais deixaram de ser um tema tabu, e há cada vez mais marcas que recorrem a estes temas para dialogar com o consumidor;
- Casa saudável e segura – O próximo desafio da arquitetura sustentável e ecológica é colocar no centro do projeto arquitetónico o design do bem-estar das pessoas;
- Dessincronização social – O consumidor está cada vez mais exigente com a disponibilidade imediata da sua compra;
- A acessibilidade manda – Mais do que nunca, os consumidores pensam duas vezes antes de gastar e estão mais motivados para a poupança;
- A era da criatividade – As empresas e as indústrias vão precisar de criatividade para se manterem relevantes.
- Um novo modelo de cidade – O desafio é facilitar o redesenho das cidades, incluindo atividades culturais, atividades ao ar livre e desportos.
- Cultura do cancelamento – As marcas enfrentam uma maior responsabilidade face às suas ações que os consumidores exigem no mercado.
- Apoio ao local – O desafio de 2021 será ver se a importância que os consumidores deram aos negócios locais se equilibra com o crescimento do e-commerce, à medida que o mercado se normaliza. Os grandes players terão de focar as suas estratégias numa perspetiva glocal real.
Pode aceder ao relatório completo aqui.