O volume de negócios do sector da distribuição moderna registou um crescimento de 4% face ao ano anterior, atingindo os 14,8 mil milhões de euros. Estes são alguns dos dados apresentados pela APED no seu ranking anual e que diz respeito aos valores apurados pelos seus associados referentes ao ano de 2009.
De acordo com Luís Reis, presidente da associação, estão incluídos neste ranking todos os associados, sendo que a «APED representa a distribuição moderna, mesmo que esta tenha pequena dimensão. Esta é moderna é no relacionamento com os clientes».
Fez ainda saber a APED que actualmente o peso dos seus associados em relação ao PIB gerado em Portugal já é de 8,9%, sendo que há cinco anos o valor não ultrapassava os 6,6%, e que cerca de 70% do volume de negócios é alimentar.
Em termos de ranking no top do volume de negócios encontra-se a Sonae (€5.006 milhões), seguida do Grupo Jerónimo Martins (€3.112 milhões), do Auchan (€1.501 milhões), do Lidl (€1.211 milhões) e do Minipreço (€897 milhões), que surge na 5.ª posição. No que diz respeito a este top 5 realça-se o decréscimo de 2% no volume de negócios do Lidl e de 1% no Minipreço, quando comparados com 2008.
Já no topo do crescimento em volume está a Sofatini, Feuvert e Leroy Merlin que apresentaram crescimentos de 80%, 36% e 23%, respectivamente, durante o ano passado.
No que diz respeito ao retalho alimentar, no top 10 de volume de negócios está o Modelo Continente, seguido do Pingo Doce, Auchan, Lidl, Minipreço, Ponto Fresco, Apolónia, Freitas, Supersol e SamPedro. As maiores subidas foram dos supermercados Freitas (+16%), do Pingo Doce (+8%) e dos Supermercados Apolónia (+7%), quanto que as descidas foram registadas pelos supermercado SamPedro (-7%), Lidl (-2%) e SuperSol (-1%).
No Não alimentar o top do volume de negócios é encabeçado pela Worten, seguida do El Corte Inglês, Fnac, Ikea e Sportzone.
Quanto à criação de emprego durante o ano de 2009, os associados APED foram responsáveis pela criação de 6 606 novos postos de trabalho, o que deu espaço para que Luís Reis lançasse um repto: «desafio outros sectores a virem a público mostrar números com esta ordem de grandeza e com este crescimento qualitativo».
