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Consumo

COVID-19 acelera transformação digital

COVID-19 acelera transformação digital
A pandemia de COVID-19 está a acelerar a transformação digital e a causar mudanças de longo prazo no comportamento do consumidor. A conclusão é de um estudo recentemente publicado pela Accenture que mostra que o COVID-19 irá causar mudanças estruturais duradouras nos setores de bens de consumo e retalho.

De acordo com o estudo, realizado em abril junto de mais de 3000 consumidores em 15 países e cinco continentes, os consumidores começaram a mudar as suas prioridades de compra, comprando hoje mais produtos de higiene pessoal e de limpeza, assim como alimentos enlatados e frescos, do que há duas semanas. Também os artigos de moda, beleza e eletrónicos são agora menos comprados pelos consumidores.

“A escala de mudanças identificadas no nosso estudo sugere claramente que se trata de uma mudança a longo prazo. Observamos essas tendências há algum tempo, mas o que nos surpreende é a escala e o ritmo – conseguimos comprimir numa questão de semanas mudanças que provavelmente levariam anos. O novo comportamento e consumo do consumidor deverá durar mais do que a pandemia, estendendo-se muito além de 18 meses e possivelmente durante grande parte da década atual”, revela Oliver Wright, Accenture Consumer Goods & Services Global Lead.

 

O estudo mostra também que a pandemia está a levar mais pessoas ao consumo online, sobretudo na área da alimentação. Um em cada cinco entrevistados que indicou que as suas compras mais recentes foram feitas online, afirmou também que o tinham feito pela primeira vez – para consumidores mais velhos o número é de um em cada três. E se 32% das compras atuais de todos os produtos e serviços foram feitas online, prevê-se que esse número suba para 37% em breve.

A COVID-19 também está a acelerar a transformação digital. Segundo os dados, o número de consumidores que indicaram estar interessados em comprar ou aumentar o uso que fazem da tecnologia aumentou substancialmente. Mais da metade dos entrevistados afirmou que, provavelmente, aumentará o uso de assistentes virtuais ativados por voz, aplicações de partilha de recomendações, aplicações self-service, dispositivos domésticos inteligentes e wearables.

 

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