A adoção do e-commerce aumentou. Ninguém o pode negar. Mas a experiência em loja continua a influenciar os comportamentos de compra dos consumidores. Com a crescente digitalização, as marcas têm-se focado em tornar a experiência em loja mais fácil, rápida e integrada com a loja online.
Em Portugal, temos exemplos como: o Ikea e o “Shop e Go”, que permite a digitalização do código de barras dos artigos e o pagamento numa caixa automática exclusiva; o El Corte Inglês e a Compra Mão Livres, que permite realizar as compras sem ter de as transportar; as lojas cashierless do Pingo Doce e do Continente; a Mango e os provadores com espelhos inteligentes que permitem pedir outro tamanho; a SportZone e o seu Sneakers Bar, que permite escolher o modelo e número da sapatilha que se quer experimentar. Todos são exemplo de como a digitalização tem feito o seu caminho nas lojas físicas.
A empresa Aruba, que faz parte da tecnológica Hewlett Packard Enterprise, antecipa que este ano, as retalhistas, a nível mundial, vão apostar em vertentes como:
- Experiências digitais imersivas aos consumidores em loja, de forma a interagir com os clientes nos espaços físicos;
- As lojas digitais vão tornar-se mais conectadas, com inovações como provedores inteligentes, saídas cashierless, ao mesmo tempo que os sensores IoT (Internet of Things) vão dar insights em tempo real que vão permitir poupanças operacionais e energéticas;
- Livestreaming a partir das lojas físicas à medida que as marcas procuram criar a próxima etapa do showrooming.
Recentemente a Samsung, durante o “NRF 2023 – Retail’s Big Show”, exposição norte-americana de inovações no retalho, mostrou a sua nova tecnologia para ecrãs que permite uma experiência sensorial, com cheiro, som e visão, nos self-ordering kiosks. Tal demonstra a capacidade que o setor ainda tem para inovar neste caminho.