A grande maioria dos jovens portugueses têm uma perspetiva positiva da economia digital, com 78%, por exemplo, a ter opinião positiva sobre o impacto que a internet tem na sociedade. A conclusão é do estudo internacional do Observador Cetelem “Ser jovem hoje: que caminhos para a independência”, que inquiriu jovens dos 18 aos 30 anos, de seis países europeus (Portugal, Bélgica, República Checa, Itália, Roménia e Reino Unido).
Em comunicado, o Observador Cetelem revela ainda que 54% dos jovens portugueses – mais 5 p.p. face à média europeia – também encaram as redes sociais como algo positivo. Neste sentido, os jovens inquiridos descrevem-se como tendo uma vida social online ativa, com 92% a confirmar que utilizam regularmente as redes sociais, sendo os portugueses aqueles que mais uso fazem dessas ferramentas (94%). 55% têm também uma opinião favorável das startups.
Já os influenciadores recolhem opinião negativa de 33% dos jovens portugueses, com 35% a afirmarem ter opinião neutra e 32% positiva.
Na hora de fazer compras, os jovens demonstram uma preferência crescente pelos canais digitais e consumo online. O estudo revela que os produtos mais procurados online são: roupa – 59% dos jovens portugueses vs. 64% dos jovens europeus -; equipamentos tecnológicos (smartphones, máquinas fotográficas, etc.) – 51% dos jovens portugueses vs. 60% dos jovens europeus; e livros – 51% dos jovens portugueses vs. 54% dos jovens europeus. No entanto, existem produtos que preferem comprar nos espaços físicos, como é o caso de mobiliário (40%), alimentação (44%) e eletrodomésticos (46%).
Metodologia
O inquérito quantitativo do Observador Cetelem “Ser Jovem hoje: que caminhos existem para a independência?” foi realizado pela empresa de estudos de mercado Harris Interactive, através de um inquérito online realizado de 30 de julho a 11 de agosto de 2021 simultaneamente em 6 países, com amostras representativas da população nacional de cada país com idade entre 18 e 30 anos.