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Economia

Há mais portugueses a poupar em 2020

Inflação preocupa mais de metade dos consumidores europeus

De acordo com o Observador Cetelem, 75% dos portugueses estão mais disponíveis para poupar este ano, devido à situação de pandemia que se vive no País. São mais 28 pontos percentuais, face ao período homólogo. Os resultados do estudo surgem no âmbito do Dia Mundial da Poupança e da Literacia Financeira, que se assinalou este sábado (31 de outubro).

Apesar de os portugueses estarem a poupar mais, a frequência com que o fazem é mais esporádica, refere o mesmo estudo. Metade dos inquiridos afirmar que poupa sempre que possível e/ou sempre que sobra dinheiro, o que representa uma subida de 39% se compararmos com o ano passado. Já 15% diz que o faz com regularidade mensal, uma diminuição de 7 pontos percentuais face a 2019. Ainda assim, 9% poupam de forma pontual com recurso a subsídios e/ou prémios (menos 5%).

 

O Observador Cetelem avança ainda que, para poupar, os portugueses estão a aumentar vários hábitos, desde logo, procurar mais promoções (83%), registando-se um crescimento de 52 pontos percentuais em comparação com 2019. Verifica-se também a utilização de cupões e cartões de fidelização (50%), tomar o pequeno almoço em casa (46%) e levar almoço para o local de trabalho (33%). Regista-se ainda um aumento da percentagem de portugueses que começou a optar pelos transportes públicos para poupar (19%).

Os portugueses que estão mais atentos às promoções encontram-se entre os 45 e 54 anos (90%) e entre os 55 e os 64 anos (87%). Os mais jovens são os que optam mais pelos transportes públicos (29%) e, de todas as faixas etárias, são os que menos poupam, revela o mesmo estudo.

 

No que diz respeito à preparação e planeamento do futuro, apenas 37% dos portugueses inquiridos dizem preparar-se para a reforma (menos 2% do que em 2019). Para se prepararem utilizam diversas estratégias, mas as contas a prazo continuam a ser o método de poupança preferido dos portugueses (17%). Seguem-se os planos de poupança reforma, que têm vindo a ganhar importância (11%). Por outro lado, o tradicional mealheiro tem sido substituído por outras opções (5%). Outras opções com menor representatividade são o investimento em produtos bancários (3%) e certificados de aforro (3%), conclui o Observador Cetelem.

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