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Logística

O poder das Robotics as a Service (RaaS) na intralogística

O poder das Robotics as a Service (RaaS) na intralogística

O mercado das Robotics as a Service (serviço que, através de uma taxa mensal ou anual, possibilita a utilização de robótica providenciada por um parceiro externo) deverá crescer 18,12% por ano até 2026 (um crescimento de 1,13 mil milhões de euros). Os dados da Technavio apontam que a intralogística vai ser o principal contribuidor para esse crescimento.

“Existe uma enorme margem de manobra para a utilização do RaaS em aplicações intralogistas nos setores do armazenamento, retalho e cuidados de saúde. Espera-se que o segmento ganhe tração devido ao aumento da procura de tecnologia que pode ajudar os utilizadores finais a satisfazer as expetativas dos consumidores”, pode ler-se no relatório.

 

Uma das principais vantagens deste tipo de serviço, de acordo com a Deloitte, é a possibilidade de permitir “a negócios de todos os tamanhos beneficiarem da robótica e da automação sem o investimento inicial ou o conhecimento na robótica e dá às organizações a habilidade de escalar e o inverso rapidamente e facilmente em resposta às mudanças no mercado e às necessidades dos clientes”.

O papel destes serviços ganha ainda mais relevo quando se sabe que o retalho e produção vão ser os setores onde se vai investir mais dinheiro na automação durante os próximos cinco anos. Dados da McKinsey mostram que 23% dos inquiridos no setor planeia gastar mais de 500 milhões de dólares.

 

Os principais desafios, de uma maneira geral entre setores, na adoção da automação incluem o custo capital dos robots (71%) e a falta de experiência com a automação (61%). Tal pode ser menorizado com a aposta nos RaaS.

 

Os desafios apresentados aos provedores de solução de automação são vistos como uma oportunidade para ajudar a desenvolver os recursos necessários para automatizar em escala ou fornecer suporte para esse esforço.

De forma a ganharem vantagem competitiva, o relatório da McKinsey aponta que uma das soluções pode ser a aposta num modelo cada vez mais próximo do RaaS e na atuação “como o único ponto de contacto para a manutenção (quer de hardware como software)”. Tal é reforçado com 55% dos players da indústria a preferirem que um integrador de sistemas atuasse como único ponto de contacto e fornecesse manutenção para ambas as vertentes. Do outro lado, 52% da indústria deseja um modelo conversível no qual as responsabilidades fossem gradualmente transferidas dos provedores para as equipas internas.

 

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