A automação é a chave emergente para sustentar e aprimorar as operações das empresas e, por sua vez, liberta os profissionais para tarefas mais especializadas. A conclusão é da 13ª edição do estudo Tech Trends da Deloitte, que analisa as diferentes formas como as organizações se estão a automatizar e a recorrer a ferramentas tecnológicas cada vez mais poderosas para projetarem o futuro.
Segundo explicado em comunicado, automação tem permitido às empresas “dotar os seus colaboradores de ‘superpoderes’ para enfrentar projetos inovadores, que vão permitir ter uma vantagem competitiva no mercado por via da diferenciação.”
Outro exemplo é o Blockchain, que tem permitido às organizações automatizarem processos que ocorrem entre múltiplas entidades, eliminando a necessidade de trocas manuais de dados, e facilitando a gestão descentralizada e segura de processos de negócio entre várias organizações.
“As empresas que querem prosperar terão de adaptar os seus modelos de negócio e operações à luz da nova realidade. A automação, uma das tendências chave este ano, é disso bom exemplo: mecanizando tarefas vai permitir por um lado ganhos de eficiência, e por outro, tirar o máximo partido das capacidades dos profissionais, que vão estar mais focados em tarefas complexas e especializadas”, explica o Partner da Deloitte, Nuno Carvalho.
Tendências para os próximos dois anos:
- Automação em escala;
- IA aplicada à cibersegurança;
- Múltiplos dispositivos tecnológicos;
- Facilidade na partilha de informação;
- Blockchain.
O estudo nota ainda que “é necessário considerar a nova vaga tecnológica que irá ser uma realidade nos próximos cinco a dez anos: computação quântica, inteligência exponencial e experiência ambiental. Ainda que em desenvolvimento, estas três tendências têm vindo a atrair as atenções da comunidade científica”.