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Ambiente

Greenpeace “acusa” distribuição moderna em Espanha na luta insuficiente contra o plástico

Greenpeace “acusa” distribuição moderna em Espanha na luta insuficiente contra o plástico

A Greenpeace Espanha informou, recentemente, que nenhuma rede de supermercados estabeleceu as medidas necessárias para a eliminação de produtos de plástico, especialmente de uso único, depois de um estudo realizado, em 2018, junto dos players do sector e apoiado por 320.000 cidadãos que reivindicam o seu desaparecimento, noticia a agência EFE.

A organização ambientalista revela, numa nota em que produziu um ranking após dez meses de negociações com a Associação Nacional de Grandes Empresas de Distribuição (ANGED) e a Associação de Cadeias de Supermercados Espanhóis (ACES), que muitos supermercados conformaram-se com “mínimos insuficientes” na eliminação do plástico.

 

No ranking desenvolvido pela organização ambiental e publicado no seu site, Eroski, Aldi e Mercadona aparecem como as cadeias que mais medidas tomaram contra o plástico, enquanto Alcampo, Carrefour e El Corte Inglés são os players que aparecem com piores resultados.

A Eroski aparece na liderança deste ranking contra o plástico com 6,2 pontos de 10 possíveis, tendo a Greenpeace analisado parâmetros com a política para promover a eliminação do plástico de utilização única até 2025, bem como fomento de embalagens reutilizáveis, trabalho com fornecedores para a eliminação do plástico ou transparência sobre a pegada plástica, entre outros.

 

A Aldi coloca-se na segunda posição com 5,6 pontos, seguindo-se a Mercadona com 5,1 pontos.

No final do ranking aparecem Carrefour, com 4,2 pontos; Alcampo, com 3,5 pontos; e, finalmente, o El Corte Inglés, com 3,4 pontos.

 

De acordo com a notícia da EFE, o Greenpeace revela que analisará, novamente, as políticas das empresas no final de 2019 e, por isso, insta as insígnias a promover a transparência das informações sobre a quantidade de plástico que usam atualmente.

Segundo com a organização ambiental, as conversações destinam-se a chegar a um acordo conjunto, mas os retalhistas “assumiram um compromisso menos ambicioso”, justificando esta decisão com a falta de legislação ou desperdício alimentar, avança a agência espanhola.

 

A organização ambiental exige a eliminação de plásticos de uso único, especialmente nas frutas e vegetais, e que os descartáveis desapareçam.

Além disso, apela ao desenvolvimento de sistemas alternativos de compra que fomentem a reutilização de embalagens e a venda a granel de todos os tipos de produtos.

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