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Poder de compra é a principal preocupação dos portugueses a nível económico

Poder de compra é a principal preocupação dos portugueses a nível económico iStock

O poder de compra é o tema que mais preocupa 95% dos portugueses, sendo que 61% dizem estar muito preocupados. Estas são as conclusões do Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem, que analisa as incertezas sentidas a nível económico.

O poder de compra surge à frente de outros temas atualmente abordados, como saúde (93%), alterações climáticas (88%) ou educação (86%).

 

81% dos inquiridos referiram que os preços subiram “significativamente” no último ano. De acordo com os dados do Barómetro, “não há dúvida que tal teve um impacto no orçamento dos portugueses”, tendo sido sentido principalmente na alimentação (66%), nos gastos com a energia (53%), nas despesas com a habitação (50%) e nos transportes (48%).

58% dos participantes na análise afirmaram que o seu poder de compra diminuiu, segundo as conclusões do estudo, esta realidade levou os portugueses a “apertar os cordões à bolsa”.

 

Neste sentido, a maioria dos inquiridos (58%) revelaram ter reduzido as despesas com atividades de lazer, já 55% afirmaram ter reduzido os gastos com viagens, 35% com transportes, 30% com alimentação e 29% com despesas relacionadas com a habitação.

Europa também se mostra preocupada com o poder de compra
A grande maioria dos europeus (87%) afirmaram estar igualmente preocupados com o poder de compra, com 52% a afirmarem estar muito preocupados. Em todos os países inquiridos, este tópico ficou no topo da lista das preocupações, à frente da instabilidade geopolítica internacional (83%), da segurança (82%), das preocupações com o sistema de saúde (81%) e das alterações climáticas (76%).

 

A par disto, 88% dos europeus consideraram que os preços aumentaram no último ano, sendo que 59% consideraram que os preços aumentaram “significativamente”, em comparação com os 81% registados em Portugal.

Já relativamente ao aumento de preços, mais de metade dos europeus afirma que as suas faturas de energia (66%), de alimentação (65%) e de transportes (52%) aumentaram no último ano. Foi no Reino Unido (74%) e na Roménia (71%) que os orçamentos alimentares mais aumentaram. No que diz respeito às contas de energia, os aumentos foram acentuados no Reino Unido (76%), na Roménia (74%) e em França (72%).

 

Os europeus também reduziram os gastos em atividades de lazer (62%) e viagens (58%). Além disso, cerca de 4 em cada 10 europeus (37%) reduziram as suas despesas alimentares, uma percentagem acima da realidade portuguesa (30%).

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