O mercado de bens de luxo continua a ser uma aposta dos retalhistas… mas também dos consumidores. Segundo um estudo recentemente divulgado pela Bain & Company, este segmento deverá crescer entre 10 a 12% em 2024.
Mas há outros dados que mostram a expressão deste mercado. É que é esperado que o valor total de vendas atinja, em 2030, de 570 mil milhões de euros, o que é o dobro do que valia em 2020.
“O setor de luxo está passando por uma nova fase após o crescimento verificado pós-pandemia, com novos motores de resiliência estabelecendo vencedores e perdedores”, disse Claudia D’Arpizio , sócia da Bain & Company.
“Marcas que querem ter sucesso precisam focar-se holisticamente nos consumidores; equilibrar a sua exposição em todas as regiões geográficas; oferecer uma proposta de alto valor com clientela de entrada elevada e experiência em escala; e impulsionar peças icónicas, atemporais e de destaque”, disse D’Arpizio.
De referir que o mercado de bens de luxo tem vindo a crescer de forma desigual entre regiões. Segundo a Bain & Company, a China tem vindo a ganhar expressão em termos globais, com o mercado europeu em recuperação e o americano em crescimento moderado.