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Retalho

Futuro da loja física: Estudo mostra o que pensam os trabalhadores

ChatGPT

Um estudo da Talking Shop, que ausculta 500 trabalhadores do retalho físico, mostra como estão a ser percecionadas pelos colaboradores de diversas insígnias as alterações na loja física. Desde a sua opinião sobre como a tecnologia está a ser integrada, a questões mais ligadas com o papel da loja física no futuro, as opiniões dão pistas concretas como os retalhistas se podem adaptar à transformação no setor.

Em termos de tecnologia, por exemplo, quase três quartos (73%) dos funcionários de lojas concordam ou concordam fortemente que ter a tecnologia certa em funcionamento ajuda nas operações da loja, enquanto 39% dizem acreditar que a IA pode ajudar nas operações diárias da loja.

 

No que toca à velocidade da transformação, apenas 10% dos trabalhadores da linha da frente do retalho dizem estar desconfortáveis com as mudanças digitais que estão a acontecer nas lojas, enquanto quase metade dos entrevistados (48%) afirma que o ritmo das mudanças digitais é razoavelmente rápido, mas que conseguem acompanhar.

Porém, questionados sobre o tempo necessário para introduzir alterações nas formas como trabalham, quase um terço dos funcionários entrevistados (32%) discordam ou discordam fortemente de que têm tempo suficiente para planear adequadamente quando solicitados a realizar novas tarefas diárias na loja.

 

Ainda sobre este ponto, 48% dos inquiridos dizem sentir que as mudanças digitais vêm “de cima”, sem sua participação ou auscultação, um valor que representa um aumento de 5% em relação a 2023.

Por fim, 40% dos trabalhadores ouvidos acreditam que as lojas físicas desaparecerão em cinco anos, um aumento de 2% em relação a 2023. Apesar disso, 90% acreditam que as lojas do futuro incorporarão mais tecnologia e 77% esperam maior personalização nos serviços.

 

No que diz respeito ao sentimento dos trabalhadores relativamente às suas carreiras e líderes, 52% consideram o retalho uma carreira boa, sendo que 24% citam falta de progressão como preocupação principal. Os salários também são questão, com 27% a considerar que as suas remunerações são baixas.

Por fim, no que toca a comunicação e integração nas suas empresas e lideranças, os jovens dizem sentir maior ligação com as chefias, enquanto os trabalhadores mais velhos se sentem menos ouvidos. Porém, ambos elegem a comunicação como matriz eficaz.

 

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