O EuroCommerce criticou os fabricantes de bens de consumo de beneficiarem do mercado único, ao reunirem a produção em alguns locais para distribuírem os seus produtos na Europa e obterem ingredientes em local oportuno. O EuroCommerce acusou ainda os fabricantes, de acordo com o comunicado, de exigirem”(…) que os retalhistas e grossistas só comprem ao seu distribuidor nacional (na maioria dos casos, uma subsidiária da marca) a um preço que fixam para cada mercado”.
Os fabricantes de bens de consumo, segundo o EuroCommerce,”(…) restringem a liberdade dos retalhistas de encontrarem a melhor oferta em toda a Europa e aumentam artificialmente os preços para os consumidores”.
Christel Delberghe, diretora geral do EuroCommerce, referiu, citada em comunicado, que”(…) é mais do que tempo de a União Europeia tomar medidas decisivas para garantir que podemos oferecer aos consumidores o melhor preço e escolha que desejam numa altura em que veem os preços a subir. Os grandes fabricantes de bens de consumo fragmentam o mercado único para os seus clientes do comércio retalhista e grossista. Isto está a custar aos consumidores europeus 14 mil milhões de euros”.
O EuroCommerce pretende que o funcionamento do mercado único seja para todos, devido ao aumento dos preços que está a provocar a inflação e a perda de poder de compra dos consumidores.