Qual o é o objetivo do Congresso Nacional de Marketing?
O Congresso Nacional de Marketing visa discutir um tema estruturante para o País, que é sobre o papel do Marketing na construção do Futuro de Portugal. Ou seja, de que forma marcas, entidades e pessoas podem com o seu trabalho, alicerçado nas diferentes ferramentas que o marketing dispõe, ajudar a posicionar o País, a gerar consumo, a aumentar as exportações e a contribuir para a felicidade e otimismo de todos.
O que destaca desse dia, e da Semana do Marketing?
Do dia 19 destaco os cinco painéis que compõem o Congresso Nacional de Marketing: A produção Nacional, a Reinvenção dos Media, As Indústrias Criativas, A dinamização do consumo através da Inovação ou a Visão Periférica de Portugal. Todos estes painéis contam com oradores de exceção que irão apresentar-nos case studies de sucesso muito relevantes. Nesse mesmo dia, teremos a partir das 18h30m o “Leaders Night”, um talk show com quatro figuras maiores do marketing e da gestão em Portugal: o Comendador Rui Nabeiro, Presidente da Delta, António Pires de Lima, Presidente da Unicer, António Casanova, Presidente da Unilever Jerónimo Martins e António Silva Gomes, um Ex-publicitário e o verdadeiro “Mad Man” português. Juntos vão abordar o tema do Futuro de Portugal sob 4 perspetivas diferentes. Ainda na Semana do Marketing, temos o Leaders Night Porto, já na 4ªfeira, dia 18. Um formato de Talk-show que conta com: Miguel Osório da Sonae MC, Miguel Portela da Bial, Manuel Pinheiro da CVR Vinhos Verdes e Miguel Oliveira da Edigma.
Qual, ou quais, a razão pelo qual devem os profissionais de marketing das empresas de distribuição moderna assistir ao Congresso?
Eu diria que a participação é fundamental. Por três aspetos essenciais. Por um lado há uma componente formativa e de partilha de best practices que são fundamentais para os marketeers poderem ter insights para o seu próprio negócio. Depois existem componentes de networking fundamentais para a geração de parcerias estratégicas. Há ainda um aspeto que se prende com a criatividade e a inovação que este congresso vai trazer, que poderão também serem tónicos importantes para o dia a dia de um marketeer na área da distribuição.
Como presidente da APPM qual a avaliação que faz do comportamento das marcas portuguesas da distribuição moderna?
As empresas portuguesas da Distribuição Moderna têm um papel fundamental na nossa economia. Não só na perspetiva de dinâmica de consumo junto das famílias portuguesas, mas sobretudo na perspetiva de dinamização do mercado através das suas estratégias de marketing, de comunicação e de ativação.
Qual a ligação que a APPM pode vir a ter com as várias associações do setor da distribuição moderna, como a Centromarca ou a APED?
A APPM é uma associação com 45 anos e que conta com cerca de dez mil associados entre empresas, profissionais de marketing, estudantes e professores, e durante toda a nossa história sempre vimos com bons olhos as parcerias e os projetos que envolvem diferentes stakeholders.
Assim, para nós faz todo o sentido pensar em formas de juntar a APPM com as diferentes entidades do sector da Distribuição Moderna para pensarmos em soluções de marketing específicas para este sector.
É presidente da APPM há pouco tempo, o que podem os associados e os profissionais do marketing esperar da sua liderança?
A minha grande ambição é tornar a APPM numa associação mais moderna, mais atuante e mais dinâmica, de modo a refletir os tempos de hoje e projetar o futuro do Marketing e dos seus profissionais, isto sem esquecer os 45 anos de contributo para o marketing que a APPM desenvolveu até hoje. Esta ambição traduz-se nos cinco pilares de atuação que definimos para o futuro da APPM: representação do setor e dos seus profissionais; formação de profissionais e empresas; criação de oportunidades e de networking; ligação às universidades e escolas e acreditação e certificação da profissão. E queremos executar este trabalho com a ajuda de todo e promovendo o diálogo constante e juntando forças com outros grupos, porque a união faz a força.
