O volume de negócios do comércio a retalho diminuiu 0,2% na zona euro e 0,3% na União Europeia durante o mês de julho, quando comparado com o mês anterior. As estimativas do Eurostat revelam que, face a junho de 2022, a queda foi de 1% na zona euro e de 1,2% na UE.
No caso de Portugal, o país registou a maior subida em relação a junho, com mais 1,1%. No entanto, não foi suficiente para cobrir a quebra de 1,8% no mês anterior. Relativamente ao período homólogo, Portugal registou um crescimento de 3,4%, o quinto melhor resultado entre os estados-membros da UE.
A quebra registada na zona euro em julho, quando comparado com junho, deveu-se a uma descida de 1,2% nos combustíveis automóveis, sendo que a alimentação, bebidas e tabaco cresceu 0,4% e os produtos não alimentares subiram 0,5%.
Já na UE, a quebra foi de 1,1% nos combustíveis automóveis e existiu um crescimento de 0,2% nos alimentos e de 0,6% nos produtos não alimentares.
As maiores quedas foram registadas na Dinamarca e Irlanda (ambas com menos 2,3%), nos Países Baixos (-1,4%) e em Luxemburgo (-1,3%). A seguir a Portugal, os maiores crescimentos registaram na Suécia (+1%) e em Chipre (+0,8%).
Comparação com o período homólogo
Na comparação com julho de 2022, a queda na zona euro foi de 3,4% nos combustíveis automóveis e 2,2% nos produtos alimentares. Registou-se um crescimento de 1,1% nos produtos não alimentares.
Na UE, o volume de comércio diminuiu 3,9% para os combustíveis automóveis e 2,4% para produtos alimentares. Os não alimentares cresceram 0,7%.
As maiores quebras foram registadas na Eslovénia (-16,3%), Estónia (-6,6%) e Hungria (-7,6%). Os maiores aumentos foram detetados em Espanha (+8,6%), Chipre (+8%) e Luxemburgo (+6,9%).