As vendas da Coca-Cola European Partners ultrapassaram os 11,5 mil milhões, no final do exercício de 2018, correspondendo a um aumento de 4% face ao ano de 2017. Já os lucros subiram 32% face a período homólogo, chegando aos 909 milhões de euros contra os 688 do ano anterior.
No que concerne o quarto e último trimestre do exercício de 2018, as vendas passaram de 2,662 mil milhões de euros para 2,794 mil milhões de euros, representando uma evolução de 5% face ao mesmo período de 2017. Os lucros, por sua vez, entraram em campo positivo, atingindo os 134 milhões de euros, no dia 31 de dezembro de 2018, quando no mesmo período de 2017 tinham sido negativos em 61 milhões de euros.
Embora o mercado português não seja analisado de forma isolada, pertencendo à divisão ibérica, a companhia refere, em comunicado, que “numa base territorial, as vendas na Ibéria desceram 1,5%, com Portugal a registar um sólido crescimento em volume, contrastando com vendas mais brandas em Espanha”.
No computo geral, a divisão Ibérica viu a sua representatividade nas vendas globais da companhia passar de 24,5%, em 2017, para 23%, no final de 2018.
Quanto aos restantes mercados europeus, a Alemanha cresceu 3%, tal como o Reino Unido (18,5%), enquanto em França as vendas desceram 0,5%. No norte da Europa (Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Suécia e Islândia), as vendas evoluíram 6%, muito devido à performance de mercados como a Holanda e Suécia.
Já em termos de marcas, destaque para o decréscimo dos refrigerantes em 2% no quarto trimestre de 2018 face a igual período de 2017, com as marcas Coca-Cola a caírem 3,5%, com a clássica da marca icónica a sofrer uma quebra compensada pelo crescimento de 9% nas vendas da Coca-Cola Zero Açúcar no quarto trimestre de 2018 face ao mesmo período de 2017.
Os refrigerantes com sabores e energéticas cresceram 2,5% suportados pelo comportamento de Fanta, Schweppes e marcas energéticas, enquanto os sumos caíram 6,5% e as águas 5,5%.
