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Coca-Cola

Lucros da Coca-Cola acima do esperado

Coca-Cola investe 180 M€ para criar embalagens sustentáveis

As receitas da Coca-Cola sofreram uma quebra de 4,6% no terceiro trimestre do ano para cerca de 11,4 mil milhões de dólares. Ainda assim, os lucros da companhia superaram as expetativas dos analistas, atingindo 51 cêntimos por ação.

Nos primeiros nove meses do ano, a multinacional registou um volume de negócios de 34 294 milhões de dólares, uma diminuição de 2,4% face ao período homólogo.

“Os nossos resultados no terceiro trimestre deste ano encontram-se em linha com as previsões e refletem o desenvolvimento das nossas iniciativas estratégicas para recuperar impulso”, defendeu Muhtar Kent, Presidente e Chief Executive Officer da The Coca-Cola Company.

O responsável tem vindo a apostar numa estratégia de redução de custos na empresa, de 3 mil milhões de dólares em despesas anuais, o que tem compensado a quebra nas vendas. Para além da redução de postos de trabalho, a companhia tem apostado também na venda das suas operações de engarrafamento, tendo anunciado recentemente que planeia a alienação de nove das suas unidades nos EUA.

Em agosto deste ano, a Coca-Cola Enterprises, a Coca-Cola Iberian Partners e a Coca-Cola Erfrischungsgetränke AG chegaram a um acordo para integrar os seus negócios numa nova empresa, a Coca-Cola European Partners Plc. Na altura, a multinacional explicou que a operação “representa a criação da maior engarrafadora independente da The Coca-Cola Company a nível global com base nas receitas líquidas”.

Com cerca de 50 unidades engarrafadoras e mais de 25 000 funcionários, a recém-criada Coca-Cola European Partners será constituída no Reino Unido, terá os seus escritórios centrais em Londres e prestará serviço a uma população de mais de 300 milhões de pessoas em 13 países na Europa Ocidental, que incluem Espanha, Andorra, Portugal, Islândia, Alemanha, Bélgica, França, Grã-Bretanha, Holanda, Luxemburgo, Mónaco, Noruega e Suécia. A nova empresa irá também operar nos quatro maiores mercados da indústria de bebidas não alcoólicas da Europa Ocidental: Espanha, Alemanha, França e Grã-Bretanha.

De acordo com a Coca-Cola, “a receita líquida anual pro forma de 2015 da nova empresa representará aproximadamente 12 600 milhões de dólares, um EBITDA de 2 100 milhões de dólares e um lucro operacional de 1 600 milhões de dólares, com um volume de 2 500 milhões de caixas.”

Em comunicado, a Coca-Cola explicou que prevê que a nova empresa gere “economias consideráveis, em parte derivados da cadeia de fornecimentos e de eficiências operacionais. A estimativa de poupanças é de aproximadamente entre 350 e 375 milhões de dólares nos três primeiros anos da operação, calculados anualmente antes de impostos. Estas sinergias irão também permitir à nova empresa o aumento do investimento em vendas e marketing para o cliente, levando a um crescimento consistente dos seus lucros.”

 “A criação de um parceiro engarrafador maior e unificado da Coca-Cola na Europa Ocidental representa um importante passo em frente na evolução do nosso sistema a nível mundial”, explicou Muhtar Kent, na altura da operação.“Continuamos a adaptar o nosso modelo de negócio para inovar, investir e crescer em linha com as exigências em mudança do mercado. Com a sólida liderança resultante da união das três organizações, a Coca-Cola European Partners estará muito bem posicionada para disponibilizar um melhor e mais eficaz serviço aos nossos clientes na Europa Ocidental, bem como para garantir um crescimento rentável em todas as categorias de bebidas”.

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