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Consumo

Viagens são a principal intenção de compra dos portugueses para 2024

Viagens são a principal intenção de compra dos portugueses para 2024 Direitos Reservados

As principais intenções de compra dos portugueses para este ano recaem sobre as viagens (67%), concertos de música ao vivo (48%), escapadelas relacionadas com o bem-estar (40%), experiências em família ou gastronómicas (39%) e experiências ao ar livre (36%).

São as conclusões de um estudo da Mastercard sobre intenções de consumo, que revelou também que a prioridade dos consumidores europeus está em linha com Portugal, com as viagens (59%) a liderar as intenções de compra, seguida de festivais e concertos (34%), experiências ao ar livre (34%), gastronómicas (33%) e experiências associadas ao bem-estar (32%).

 

“Não é de admirar que os europeus estejam a dar cada vez mais prioridade às experiências. Além da vibrante herança cultural desta região e dos locais incríveis que a tornam um cenário ideal para memórias que duram uma vida, também é palco de eventos desportivos e musicais sem paralelo. Esta investigação ajuda-nos a perceber as prioridades das pessoas para este ano e de como podemos trazer mais alegria às suas vidas”, afirmou Raja Rajamannar, Chief Marketing & Communications Officer da Mastercard.

A análise também mostrou que 88% dos viajantes europeus e internacionais planeiam gastar o mesmo ou mais em experiências ao longo deste ano, comparativamente a 2023.

 

“O benefício ‘intangível’ das experiências é referido pela maioria dos consumidores nacionais e europeus como o principal motivo para darem prioridade a este tipo de gastos”, explica o estudo.

Além disso, mais de 4 em 5 (85%) dos portugueses afirmaram que “este tipo de gastos geralmente, ou quase sempre, vale a pena”, em contraste acentuado com os 2% que acham que raramente ou nunca vale o investimento, e com 30% dos consumidores a afirmarem que poupam uma parte do orçamento familiar para gastar em experiências, avança a investigação da Mastercard.

 

Entre os principais motivos apontados pelos portugueses estão o facto de “as experiências proporcionarem as melhores recordações (49%), ajudarem a ver o mundo sob uma nova perspetiva (41%) ou o facto de encontrarem nas experiências partilhadas com outros um enriquecimento profundo (40%) para a sua vida pessoal, seja a explorar um novo destino, a assistir a um evento cultural ou, simplesmente, a desfrutar de uma refeição com quem mais gostam”, explica o estudo.

Além disso, o principal fator determinante na decisão de investirem numa experiência é o facto de esta poder ser única (41%), “refletindo a vontade de criar memórias para toda a vida”, enaltece a análise.

 

Neste sentido, o estudo revelou ainda que o desejo de desfrutar destas novas experiências está a impulsionar as viagens, “com 31% dos portugueses a referirem que tencionam planear uma viagem para desfrutarem de uma experiência em particular, e quase metade (49%) a afirmar que viajariam para outro país, ou continente, apenas para desfrutar de uma experiência que desejam concretizar”, frisa a investigação da Mastercard.

Para Natalia Lechmanova, economista sénior do Mastercard Economics Institute, “nos últimos anos os consumidores têm sido confrontados com escolhas desafiantes na priorização dos seus gastos. Mesmo assim, o investimento em experiências permanece resiliente. E com o recuo gradual da inflação e das elevadas taxas de juro, é expectável que possam aplicar uma maior percentagem do seu poder de compra em despesas discricionárias, como as experiências. A emoção impulsionada por eventos relevantes, como competições desportivas globais, digressões de bandas e festivais de cinema internacionais que chegam à Europa este ano, provavelmente manterá as despesas em experiências elevadas.”

O estudo foi realizado em 24 países, incluindo Portugal, e teve como objetivo compreender a mudança nas preferências de mais de 16.000 consumidores a nível de experiências e respetivos gastos em território europeu.

 

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