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Portugueses valorizam presença online e ativa das marcas nas redes sociais

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O Portal da Queixa decidiu ouvir a sociedade de consumo e elaborou um estudo para perceber como interagem os consumidores com as marcas nas redes sociais. A presença online e ativa das marcas é vista como um fator de credibilidade.

Na interação com as marcas através das redes sociais, os consumidores afirmam valorizar a presença online e ativa das marcas como fator de credibilidade e consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança antes da compra.

 

As conclusões do estudo – onde foram inquiridas mais de três mil pessoas –, indicam que os consumidores de hoje exigem um atendimento rápido e personalizado, focado na sua satisfação.

Relativamente ao marketing de influência, 61% dos inquiridos indica que não compra produtos só porque foram anunciados por influencers; evidenciando que a confiança na marca depende de mais fatores como feedbacks e experiências partilhadas por outros consumidores, com 79.2% a admitir sentir-se influenciado pelas opiniões de outros nas redes sociais antes de uma tomada de decisão de compra.

 

Neste circuito, as premiações tornam-se mais significativas, com 75% a considerar relevante e importante a partilha de distinções como o selo Marca Recomendada nas redes sociais da marca, como forma de credibilização do negócio.

Relativamente à importância do Regulamento dos Serviços Digitais – cuja supervisão em Portugal é da responsabilidade da Anacom –, 80% dos inquiridos considera ser fundamental para criar um espaço digital mais seguro. No entanto, 20% admite não saber do que se trata.

 

O regulamento, que entrou em vigor a 16 de novembro de 2022, “consagra um novo conjunto de regras da União Europeia para a prestação de serviços intermediários no mercado interno num ambiente em linha mais seguro e mais responsável, garantindo a proteção dos consumidores, responsabilizando as plataformas em linha e promovendo o crescimento de empresas digitais inovadoras”, recorda o Portal da Queixa acrescentando que até junho de 2024, a entidade competente já tinha recebido 12 queixas neste âmbito.

O estudo “Qual a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais?” foi realizado através de um questionário online, que decorreu entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro deste ano e abrangeu um universo de 3.105 inquiridos.

 

Entre os consumidores que participaram, 54,1% das respostas foram dadas pelo género masculino e 45,9% do género feminino. As faixas etárias com maior adesão foram entre os 45-54 anos de idade (27,7%) e entre os 55-64 anos (26,6%), seguindo-se os consumidores entre os 35-44 anos (10,8%), informa o Portal da Queixa.

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