A ideia foi defendida por André Zeferino, Investigador em Eye Tracking aplicado à Neurociência do Consumo, que abriu a 15ª edição do Global Contact Center, evento organizado pela IFE.
O consultor e investigador revelou que as metodologias tradicionais comummente utilizadas em estudos de mercado, como os focus groups ou os inquéritos, nem sempre revelam exatamente o que o cliente quer e aquilo em que está a pensar.
Com base em três aspetos, Neurociência, Neurociência Cognitiva e Neurometrics, o Neuromarketing pode ajudar a compreender melhor a tomada de decisão de compra, que é influenciada pela atenção, pelo valor que o consumidor atribui ao produto e pela memorização.
Atualmente, a Neurociência do Consumidor serve-se de metodologias como o Voice Analysis, o Eye Tracking, o Facial Coding, os Biometrics e até mesmo os EEG’s e os MRI’s para perceber que anúncios têm mais impacto junto do consumidor e qual o seu comportamento quer no local de compra quer ao visionar um anúncio.
O Eye Tracking, metodologia que de acordo com André Zeferino é a mais usada em Portugal no âmbito da Neurociência do Consumidor, mede o comportamento visual dos consumidores e analisa a sua atitude face a novos produtos e à eficácia da comunicação. Também o Face Coding, que analisa as expressões faciais do consumidor, está já a ser usado no nosso país e avalia os fatores emocionais dos anúncios publicitários que têm impacto junto de quem os visualiza.