Quase sete em cada dez adultos (69%) no Reino Unido, Estados Unidos e Japão acreditam que se uma plataforma de redes sociais é antiética, as marcas devem afastar-se dela. A conclusão é do relatório “Digital Engagement: A Social Future”, promovido pela Lush, em parceria com a consultora estratégica The Future Laboratory.
Segundo explicado em comunicado, seis em cada dez (62%) adultos respeitar uma marca que se preocupa mais com a ética de uma plataforma de redes sociais do que com o número de pessoas que ela pode alcançar.
O relatório aponta ainda que os consumidores estão a gastar menos tempo nestas plataformas. Mais de um terço (35%) dos utilizadores da Meta (Facebook e Messenger em 17% e Instagram, 18%), quase um terço dos utilizadores do Pinterest (27%), um quarto do Twitter (24%), Discord (24%) e do Snapchat (24%), mais de um quinto do BeReal (22%), 18% do TikTok e 16% dos utilizadores passam agora menos tempo nas plataformas de redes sociais do que há um ano.
A grande maioria (70%) dos entrevistados pede que seja criada uma legislação global que proteja a sua segurança em todo o ambiente de experiências digitais.
Os consumidores da Geração Z em particular (54%) acreditam que grupos selecionados são marginalizados ou ignorados nos espaços digitais. 62% dos consumidores acreditam que cabe a todas as empresas garantir que os espaços digitais sejam éticos.
Apesar da crescente preocupação com o impacto da cultura digital existente, a maioria (57%) diz que a tecnologia aumenta a sua produtividade, e 39% apontam que as redes sociais ajudam a expressar a sua identidade.
O inquérito foi conduzido pela Opinium Research entre 13 e 21 de fevereiro de 2023 entre amostras nacionalmente representativas de oito mil adultos dos EUA com mais de 18 anos, 2 087 adultos do Reino Unido com mais de 18 anos e dois mil adultos japoneses com mais de 18 anos.
Pode ler o relatório completo aqui.