iStock Um relatório partilhado este ano por parte da empresa Zedify mostra que o tipo de meio que escolhemos para entregas de last-mile pode ter diferentes impactos em termos do que é a pegada carbónica que fica para trás.
Segundo a empresa, que tem um serviço de entregas sustentáveis, com as suas e-bikes a marca conseguiu poupar, em 2023, 202 toneladas de CO2, o equivalente a um ano de consumo elétrico de 362 lares britânicos.
Porém, o mais significativo está na comparação feita pela empresa relativamente à pegada de meios de transporte a diesel ou elétricos, com a Zedify a explicar que uma cargo bike poupa 95% mais do que uma entrega numa carrinha a diesel ou 82% mais de que uma carrinha elétrica.
Porque é isto relevante? Pois bem, o relatório chegou à conclusão que as entregas de última milha podem atingir os 25 milhões de toneladas de dióxido de carbono emitidas em 2030.
“É uma descoberta impressionante que, ao aplicar o método ‘do poço à roda’ para as ’emissões operacionais’, as bicicletas de carga apresentam economias de carbono muito significativas em comparação com a próxima melhor alternativa, os veículos elétricos”, disse o cofundador e CEO da Zedify, Rob King, ao site Zag Daily
“Trata-se de usar o menor e mais leve veículo possível para o perfil de carga e logística que estamos a movimentar, para ocupar o mínimo de espaço nas estradas urbanas e emitir o mínimo de emissões de carbono. Há uma estatística famosa – embora bastante antiga – da TfL que descobriu que um terço das carrinhas em Londres estão normalmente com menos de um quarto de sua capacidade”, acrescentou King.
