A Maersk anunciou durante os últimos dias ter assinado com o Ministério dos Transportes e telecomunicações do Bahrein um memorando de entendimento (MOU) que visa que o país possa começar a reciclar alguns dos navios da empresa de transporte marítimo.
Segundo o explicado, o memorando de entendimento agora assinado visa criar as bases para a migração das operações para esta geografia, ficando desde já estabelecido o pontapé de saída para a promoção de suporte regulatório à ASRY, (Arab Shipbuilding and Repair Yard Company) que será responsável por equipar o estaleiro e as docas com os requisitos necessários para o processo de reciclagem de navios.
Este consórcio contará ainda com a presença da SULB Company, que ficará responsável por promover a utilização do aço do processo de reciclagem de navios e o processá-lo e reciclá-lo posteriormente para os mercados local e internacional.
O MoU, o primeiro do gênero no Reino do Bahrein, visa desenvolver um ecossistema de reciclagem de navios e aço verde no Bahrein, estabelecendo colaboração entre o Governo e as partes interessadas da indústria e garantindo a sustentabilidade durante todo o processo.
“A Maersk estabeleceu um programa de reciclagem de navios regido pelos nossos próprios Padrões de Reciclagem Responsável de Navios (RSRS), independentemente da geografia. Os padrões compreendem uma interpretação rigorosa das diretrizes estabelecidas pela IMO por intermédio da Convenção de Hong Kong e excedem os requisitos em vários parâmetros, incluindo gestão de resíduos a jusante, padrões sobre direitos do trabalho e humanos, anticorrupção, etc”, começou por referir Ahmed Hassan, Vice-presidente Sênior Chefe de Estratégia de Ativos da Maersk.
“Temos orgulho de trazer o nosso conhecimento técnico e operacional para o Reino do Bahrein e compartilhá-lo com as partes interessadas com ideias semelhantes que ajudarão a indústria a enfrentar os desafios de capacidade no futuro. Estamos esperançosos de que este MoU fornecerá a plataforma certa para acelerar a reciclagem responsável de navios no Reino, criar um impacto positivo na economia do país e criar empregos”, finalizou.