Estes são os mais recentes resultados do Estudo Sectorial da DBK sobre o segmento da alimentação para hotelaria.
Dentro das principais conclusões tiradas do exercício feito em 2010, destaque para uma evolução observada no mercado que “tende para a redução do número de refeições fora de casa e para a redução do turismo, bem como para mais ofertas agressivas e promoções levadas a cabo pelos operadores do setor, levando a uma obrigatória redução dos preços de venda”.
As vendas de produtos de alimentação representaram 57% do total faturado no ano passado, tendo chegado aos 718 milhões de euros, correspondendo os restantes 43% à venda de bebidas.
Também em 2010, registou-se uma faturação consolidada de 2,375 mil milhões de euros por parte dos estabelecimentos Cash & Carry, representando assim um crescimento de 1,1% face a 2009. “Este tipo de estabelecimentos aumentou a sua penetração no canal de hotelaria durante os últimos anos, em detrimento dos grossistas tradicionais”, explica um comunicado da DBK referente ao Estudo.
As previsões a curto prazo apontam para uma “descida no consumo privado em Portugal, o que permite antecipar igualmente um decréscimo do negócio de bares e restaurantes”. É estimado que em 2011 as vendas dos grossistas de alimentação para hotelaria sofram uma quebra de 5%, para os 1,2 mil milhões de euros.
“A crescente relação direta entre cadeias de restauração e os fabricantes de alimentação e bebidas, bem como o aumento da penetração dos Cash & Carry, supõe ameaças adicionais para as empresas grossistas”, adianta ainda o comunicado.