De acordo com o comunicado do Grupo, “numa envolvente sócio-económica cada vez mais exigente” as vendas consolidadas cresceram a dois dígitos, tendo aumentado 10,5% para os 10,876 milhões de euros (11,5% a uma taxa de câmbio constante).
Pingo Doce
As vendas do Pingo Doce aumentaram 2,4% tendo aumentado a quota de mercado. De acordo com o grupo esse aumento de vendas foi resultado de uma estratégia comercial iniciada em Maio e “assente na criação de fortes oportunidades adicionais de poupança imediata em produtos essenciais”. Assim, e apesar do ambiente económico ter-se “deteriorado mais rapidamente que o esperado e tendo-se agravado ao longo do ano” as vendas dos supermercados cresceram e representaram 28% das vendas do Grupo Jerónimo Martins.
“No quarto trimestre, as vendas LfL decresceram -2,6%. No ano, as vendas LfL mostraram-se resilientes, registando uma descida de 0,6% num mercado que, acumulado a Novembro, caiu 1,5%2”, indica o grupo.
Recheio
O grossista Recheio manteve o nível de vendas de 2011 e em 2012 obteve cerca de 793 milhões de euros. De acordo com a Jerónimo Martins o número de clientes aumentou em 2012. “Apesar da queda do segmento grossista, o Recheio conseguiu manter as suas vendas em linha com o mesmo período do ano anterior, superando, uma vez mais, o desempenho do seu sector”, informa o grupo.
No quarto trimestre, o LfL do Recheio registou uma queda de 2,9%, refletindo um efeito negativo de calendário e a deterioração do mercado, particularmente no canal HoReCa.
Biedronka
Por seu lado, na Polónia, a Biedronka vendeu 6,7 milhões de euros crescendo 16,3%, se comparado com o ano anterior, o que representa um crescimento de 18% em zlotys (16,3% em euros).
“Mesmo considerando o abrandamento do crescimento da economia polaca, a Biedronka continuou a reforçar a sua liderança do setor do retalho alimentar na Polónia, apresentando um desempenho de vendas claramente acima do mercado”, indica o grupo em comunicado, sublinhado que “foi claramente a insígnia vencedora no retalho alimentar polaco”.
De salientar que a Biedronka aumenta em 16,3% a área de venda, tendo em conta a abertura de 263 novas lojas. “No quarto trimestre, com a conversão de layout concluída, o aumento das vendas LfL acentuou-se, apesar do abrandamento sentido no crescimento do retalho alimentar e de uma menor inflação registada no cabaz da Biedronka. Esta reforçou a sua proposta de preço, o que lhe permitiu registar o seu mais forte desempenho relativo”.
