Os produtos e marcas locais têm vindo a ganhar popularidade em todo o mundo, sobretudo entre um segmento de consumidores preocupados com a sustentabilidade e a economia nacional. Agora, com a crescente incerteza acerca do impacto económico da COVID-19, a produção nacional deverá beneficiar de um renovado apelo à Portugalidade associada ao consumo.
Esta tendência é confirmada por um estudo publicado pela Nielsen no final de março: a atual crise provocada pela pandemia de COVID-19 poderá ter um impacto significativo na procura por produtos e marcas locais.
Para começar, contudo, trazemos um survey da McKinsey & Company que analisou o comportamento do consumidor português. Com o “boom” do comércio digital a manter-se, também parece certo que os portugueses que mudaram de padrões de compras, passarão a procura lojas próximas e menor lotadas.
Além disso, fomos conhecer os impactos da COVID-19 no retalho/distribuição moderna, cash&carry, o que foi e está a ser feito em termos de segurança nas lojas dos retalhistas a atuar em Portugal, além de tentar perceber, o real impacto que esta realidade tem e terá no canal mais afetado: Horeca.
Num artigo, com base num estudo da Bain & Company, descrevemos-lhe, não o que foi, mas na ação de agora e no planeamento necessário para o futuro de quem dirige as companhias.
Para fechar o “Retalho”, fomos conhecer uma empresa que oferece descontos em todo o mundo. A Picodi tem como objetivo levar os retalhistas a vender mais e os consumidores a comprar por um valor mais baixo. Desde o seu arranque, em 2013, e até à data, já emitiu mais de 118 mil cupões de desconto em vários países, incluindo Portugal.
Na análise deste mês, a GfK avança que a categoria de home office continua a puxar pela venda de Bens Tecnológicos de Consumo (BTC).
No “Produção”, depois de lido o artigo que mostra que “a produção local, a produção regional e a produção nacional terão, agora, um campo fértil para evoluírem”, damos a conhecer o D2C da Unilever FIMA. A pandemia da COVID-19 fez os fabricantes reinventarem e adaptarem os seus negócios. A Unilever FIMA avançou com “O seu Mercado”, uma loja online onde disponibiliza a maioria dos seus produtos. Esta foi a forma encontrada para estar mais perto dos consumidores.
Não será preciso de dizer que mundo como o conhecíamos mudou. Dois meses depois de ser anunciada a pandemia de COVID-19 e da sua chegada a Portugal, já é possível perceber algumas consequências diretas. A indústria cervejeira está a ser bastante afetada e, em apenas um mês, as marcas sentiram a retração. Reinventar é a palavra de ordem e, em casos mais excecionais, registam-se algumas surpresas e novas dinâmicas de consumo.
Nos vinhos e com os lineares a serem pouco para tantos vinhos em Portugal, há que saber quem, efetivamente, ganha no e o linear da distribuição moderna em Portugal.
Adicionalmente, a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) confirma que Portugal produz mais vinho e aumentou a sua área de vinha. Contudo, o nosso país consome menos do néctar do reino de Baco.
A única opinião desta edição de maio cabe a Filipa João, da Atrevia.
Boas leituras e fique bem. Por, no fim, vamos todos ficar bem!