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Mais de 60% das empresas estão online, mas apenas 16% vende neste canal

Os últimos anos intensificaram a presença das empresas no mundo digital um pouco por todo o mundo e Portugal, claro, não foi exceção. Segundo um estudo recentemente divulgado pela Deloitte, realizado em parceria com a APLOG, mais de 60% das empresas a atuar no mercado nacional têm já um site, mas nem todas estão a capitalizar essa presença com um canal de vendas.

Assim, segundo nota enviada às redações, “a maioria das empresas em Portugal (62%) tem presença online, seja através do website ou das redes sociais, contudo apenas uma minoria (16%) dispõe de um canal de vendas online. Para as empresas que utilizam as ferramentas digitais, o peso estimado das vendas através destas plataformas é de 23% – sendo os setores “vestuário e moda”, “eletrónica” e “beleza, higiene pessoal e doméstica” as categorias com maior volume de compras online em 2022”.

 

Em termos do que é também a perceção do consumidor, o estudo revela que 64% dos inquiridos têm intenção de voltar a realizar compras online no futuro, sendo que mais de metade já fez compras neste canal. Assim, 71% afirma mesmo que escolheria esta opção ao invés de uma deslocação à loja física. A conveniência, a disponibilidade e a variedade de produtos são apontadas como mais-valias deste modo de compra.

Para José Augusto Silva, Partner da Deloitte, “em 2022, com o começo do tão aguardado período pós-pandémico, vivenciámos um gradual regresso à normalidade. É neste contexto que podemos analisar as consequências que este retorno trouxe para o comércio digital”.

 

“A presença digital das empresas é cada vez mais importante porque é aí que está o mercado. O primeiro passo para o sucesso nesta área de enorme explosão é a de conhecer e compreender o que procuram os consumidores finais”, acrescenta.

O setor de e-commerce está franco crescimento em Portugal, com mais de metade dos utilizadores de internet portugueses (53,4%) a terem efetuado compras online no último ano. Estes dados representam um aumento de 6 p.p. em relação ao período pré-pandémico, e prevê-se que os números continuem a aumentar, para 56,8% em 2025.

 

Estima-se que o mercado português de e-commerce valorize para 7,13 mil milhões de euros até ao final de 2023 e que atinja os 9,3 mil milhões até 2025.

 

 

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