As contas foram feitas pela LetterOne, maior acionista do grupo Dia – detentor, em Portugal, da insígnia Minipreço – e avaliam a reestruturação da cadeia em, pelo menos, 200 milhões de euros, até 2023.
Os números são avançados pelo jornal online espanhol Cinco Días que adianta que Mikhail Fridman, presidente do fundo que lançou a OPA sobre o Dia, “detalhou algumas das previsões sobre a evolução do negócio que apresentou durante a negociação com a banca”.
A LetterOne estima custos, que incluem reformas ou encerramentos de lojas e armazéns, gastos com consultores ou indemnizações que deverão ascender a 40 milhões no segundo semestre deste ano, depois de, no primeiro trimestre, já ter gasto mais de 70 milhões de euros.
Na ausência ainda dos dados referentes ao segundo trimestre, a fatura de 2019 sozinha será de pelo menos 107 milhões, avança a publicação espanhola. Em 2020, o fundo de origem luxemburguesa estima gastos na ordem dos 50 milhões, sendo que para os três anos seguintes, a fatura será de 15 milhões por cada ano. Fazendo as contas, isto faz com que os custos de reestruturação para o período de 2019-2023 ascenda, no mínimo, a 202 milhões.
Já relativamente às vendas, a LetterOne espera uma receita de entre 7.000 e 7.200 milhões, em 2019, regressando ao valor de 7.300 milhões de euros alcançado, em 2018, já em 2020.