De acordo com declarações do secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, ao jornal Público, os produtos com excesso de gorduras saturadas ficam de fora porque “seria muito mais complexo aplicar uma tributação extraordinária nestes casos.”
O tabaco e o álcool, que “ainda são demasiado baratos em Portugal”, sofrerão “uma aproximação progressiva” às taxas de outros países da União Europeia, referiu o secretário de Estado.
O director-geral da Saúde, Francisco George, já referiu publicamente que “reduzir a ingestão de alimentos que se revelem nocivos para a saúde é uma necessidade e há uma estratégia nesse sentido em toda a Europa” e que há uma necessidade de “promover uma autorregulação” e a indústria “tem que se adaptar a esta realidade”.