A associação defendeu, na apresentação do manifesto à imprensa, que ainda existem várias barreiras artificiais que constituem entraves à atividade do setor do comércio, impedindo a concretização “do seu potencial económico e de criação de emprego”.
“O setor do comércio é fundamental para a economia e os próximos cinco anos serão críticos para que a Europa entre num ritmo de crescimento e de criação de emprego. No entanto, para cumprir este potencial é preciso acabar com algumas barreiras graves”, afirmou Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED.
De acordo com a APED, as transposições “não harmonizadas” de legislação europeia para os ordenamentos jurídicos nacionais, os protecionismos “que limitam o funcionamento do Mercado Único” e a regulamentação “excessiva” que “constrange” uma adaptação às necessidades dos clientes e “prejudica” as relações com os fornecedores, são os principais entraves à concretização do impacto económico e de criação de emprego do setor, até porque “há inovações que só não entram no mercado digital devido à elevada carga regulatória”, refere a diretora-geral da APED.
Para além disso, a associação defendeu ainda que é preciso desenvolver uma política europeia que promova o setor do comércio e o consumidor na era digital, traçar um plano para dinamizar a competitividade e a abertura dos mercados e lutar para que as relações com os fornecedores do setor sejam sustentáveis.
Por fim, Ana Isabel Trigo Morais pediu ainda que os eurodeputados eleitos nas eleições europeias de 25 de maio “estejam alerta a estas questões”. Para ler o manifesto assinado pela APED e pelos parceiros reunidos no Eurocommerce visite o site http://www.eurocommerce.be/about-us/shopping-for-growth.aspx