Segundo os portugueses, os principais inimigos da produtividade são os engarrafamentos no percurso para o trabalho e nas deslocações para reuniões (51%) e chamadas como as de telemarketing (45%). A conclusão é de um estudo realizado pela Regus Business Centers que inquiriu mais de 22 000 colaboradores em 100 países.
Já em termos globais, os productivity killers apontados pelos 22 000 colaboradores são os engarrafamentos (56%) e as falhas das Tecnologias de Informação (43%) em áreas de trabalho alternativas como cafés.
O estudo concluiu também que apenas 30% dos inquiridos portugueses (e 34% dos colaboradores globais) afirma que trabalhar a partir de casa é bom para a produtividade, embora essa percentagem suba para 60% (63% no caso dos colaboradores globais) para os que são capazes de investir num escritório profissional em casa.
Já os lounges de grupos profissionais ou associações registaram uma posição baixa (11% tanto a nível nacional como globalmente), o que sugere que esses locais são melhores para o networking do que para fazer o trabalho.
Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal, explica que “ter a opção de trabalhar em diferentes locais pode ser extremamente benéfico para muitos colaboradores, mas o desafio está em encontrar o ambiente certo fora do escritório para permitir que as pessoas permaneçam – se não ainda mais – produtivas.”
