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Produção

Grupo RAR com prejuízos em 2015

Grupo RAR regista volume de faturação de 968 milhões em 2013

As vendas líquidas do Grupo RAR atingiram um total de 860 milhões de euros em 2015. Numa nota enviada às redações esta segunda-feira (6 de junho), o Grupo RAR revela que o seu resultado líquido foi negativo em cerca de 8 milhões de euros e os resultados atribuíveis a acionistas da empresa-mãe foram negativos em 6,7 milhões de euros.

No ano passado, os resultados operacionais do grupo atingiram os 12 milhões de euros, fruto do desempenho da Colep Europa e da Vitacress.

“As alterações ao portefólio do Grupo RAR concretizadas em 2015 permitiram uma melhor alocação de capital e o reforço dos negócios mais estratégicos do Grupo. A aquisição pela Colep dos restantes 49% da sua operação brasileira, a venda de 100% do capital da Imperial, a venda da participação de 50% na GeoStar e a venda da operação inglesa de tomate detida pela Vitacress, foram medidas que contribuíram para o reforço da solidez do grupo”, refere.

No que diz respeito à Colep, o Grupo refere que foi “um bom ano na sua operação europeia”, com a divisão de packaging a atingir valores recorde e a divisão de consumer products a crescer e a conseguir novos contratos com empresas multinacionais.

Por outro lado, “a atividade no Brasil foi marcada por uma acentuada redução de consumos, reflexo da profunda recessão que o país atravessa. Após a aquisição da totalidade do capital das empresas brasileiras, acelerou-se o programa de integração das operações fabris num modelo similar ao do restante universo Colep.” As vendas consolidadas da empresa atingiram os 466 milhões de euros.

A Vitacress, por sua vez, teve “uma boa performance, desenvolvendo programas de redução de custos e de concentração, num único local, da produção de ervas em vaso”. De acordo com o Grupo RAR, é de destacar “o reforço da sua posição no mercado de ervas frescas do Reino Unido, onde tem uma presença muito significativa nas principais cadeias de retalho.” Assim, a Vitacress fechou 2015 com um volume de negócios de 185 milhões de euros.

Já a RAR Açúcar registou uma ligeira melhoria na sua rendibilidade e com o retomar de “alguma estabilidade das matérias-primas, a baixa do custo de energia e um esperado crescimento dos preços de venda”, a empresa espera conseguir um melhor desempenho no próximo exercício fiscal. Quanto a 2015, o volume de negócios manteve-se praticamente inalterado face ao ano anterior, na ordem dos 70 milhões de euros.

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