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Desenvolvimento

O setor financeiro enquanto empregador tem também a preocupação de saber integrar e desenvolver a Geração Z

Geração Z

Os Z são fortemente motivados por oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento de competências, o que abre uma janela de oportunidades aos empregadores.

Como é que as empresas podem redesenhar os seus programas de formação de forma a responderem à Geração Z? O artigo publicado no The World Economic Forum, fala sobre este tema e partilha aspetos chave.

 

A chegada ao mercado de trabalho desta geração coincidiu, na maioria dos casos com a situação de pandemia, em que o trabalho aconteceu essencialmente no formato de teletrabalho, fisicamente distante dos colegas. A questão é, como integrar esta geração de novos colaboradores em equipas que atuam também no presencial?

O estudo da Deloitte em que se baseia a publicação do WEF, refere que a Geração Z é fortemente motivada por oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento de competências, o que abre aqui uma janela de oportunidades aos empregadores. Incluir nos processos de integração percursos de formação e perspetivas de desenvolvimento de carreira, é essencial para cativar os colaboradores Z.

 

Em comparação com as gerações anteriores, os nativos digitais trazem competências, hábitos de aprendizagem e motivação completamente diferentes para o local de trabalho. A oportunidade para os empregadores está em traduzir estas diferenças em compromisso para com a empresa, para isso é preciso que a empresa seja entendida pela Geração Z como sendo facilitadora de novas aprendizagens.

E como construir conteúdos de aprendizagem/formação para esta geração Z?

  • É a primeira geração a crescer com smartphones colados às suas mãos. É assim que comunicam, consomem informação, se ligam às oportunidades e, mais importante ainda, aprendem coisas novas. Querem ligar tudo o que ouvem, veem e leem ao mundo real. Em vez de desencorajar a necessidade constante da Gen Z de utilizar dispositivos móveis, podemos acelerar o aumento das qualificações, permitindo a utilização de smartphones e transformar estes dispositivos em ferramentas de aprendizagem.
  • É importante ter em conta a curta duração da atenção do Gen Z – cerca de 8 segundos, em comparação com cerca de 12 segundos para o Gen Y. Significa dizer não aos programas de formação extensos
  • A geração Z aprende fazendo. A aprendizagem através de palestras, por exemplo, não é relevante e não conduzirá ao envolvimento de um colaborador da Geração Z. Cerca de 51% deles aprendem melhor através de experiências de aprendizagem prática, enquanto apenas 12% aprendem ouvindo.
  • A aprendizagem ligada ao mundo real proporciona uma oportunidade para reflectir, analisar, testar e experimentar e é isto que os Z desejam. Quanto mais prática uma habilidade ou formação parecer, mais empenhado será um profissional Geração Z.
  • A tecnologia como ferramenta privilegiada de aprendizagem. Por exemplo, o recurso às redes sociais, app’s de gamification, ou ferramentas de comunicação (tais como WhatsApp ou Slack) podem acelerar o processo de aprendizagem, permitindo que aprendem com os seus pares no ambiente online.
  • Cross Training, aprender uns com os outros, é valorizado pelos Z. Programas de mentoring, conhecer diferentes departamentos da empresa, explorar novas oportunidades, são oportunidades que fascinam esta geração.
  • Desenvolvimento da carreira como factor chave para aprender. Cerca de 76% dos funcionários da Gen Z relacionam a aprendizagem ao progresso na carreira, o que é muito superior a gerações anteriores.
 

É importante que as empresas criem espaços para que estes colaboradores Z testem, analisem, e apresentem as suas próprias soluções e fazem-no através da tecnologia que compreendem e utilizam todos os dias. E se os vir a ver um vídeo TikTok no local de trabalho, não se esqueça que eles podem estar a aprender Excel!

Em parceria com o RHBIZZ

 

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