A Mastercard comprometeu-se a levar o seu programa Girls4Tech a 200 mil raparigas com idades compreendidas entre os 10 e os 13 anos, em todo o mundo, até 2020. O anuncio surgiu durante o lançamento da maratona global de workshops STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
Segundo dados disponibilizados pelo Fórum Economico Mundial, as mulheres com carreiras nas áreas das STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) ainda continuam a ser uma minoria. Só nos EUA, menos de um quarto das mulheres trabalham nestas áreas, apesar de representarem mais de metade da força de trabalho.
Susan Warner, vice-presidente sénior de Comunicação Interna da Mastercard, diz ser “fundamental dar aos alunos de hoje os incentivos e o apoio necessário para alcançarem os seus sonhos” e, assim sendo, “facilitar o acesso às bases das STEM é o primeiro passo para fazermos a diferença”.
Lançado em 2014, o Girls4Tech da Mastercard, é um programa de educação destinado a criar os solucionadores de problemas do futuro. Os conteúdos do programa, criados por engenheiros e técnicos especialistas da Mastercard, centram-se nos fundamentos e princípios das STEM.
Parcerias ajudam a fomentar programa
O programa Girls4Tech foi lançado no ano passado na China e em Singapura e avança este ano com novas parcerias com a Network for Teaching Entrepreneurship, a Xangai Be Better Education e o Comité de Singapura para as mulheres das Nações Unidas. É esperado que, durante o ano letivo de 2017-2018, o programa beneficie 30.000 raparigas na China e 7.500 raparigas em Singapura.
“Estamos empenhados em desenvolver uma plataforma de talento feminino nas STEM. Para isso, é necessário dar a estas jovens raparigas a oportunidade de interagirem com mulheres que sejam um exemplo, e de experimentarem, em primeira mão, carreiras nas STEM em organizações, em todo o país”, explica Trina Liang-Lin, presidente do Comité de Singapura para as mulheres da ONU.
Aproveitando o Dia Internacional da Rapariga, a Mastercard vai ainda organizar workshops Girls4Tech em 10 países durante todo o mês de outubro. A ideia é permitir que as raparigas venham a desenvolver competências e usar os conceitos de matemática e ciência, que aprenderam na escola, para resolver desafios da vida real.
E porque o objetivo é que estas possam ser futuras analistas de dados e os especialistas de cibersegurança no futuro, existirá ainda a oportunidade de explorar o mundo do big data e dos algoritmos, da encriptação, da criptologia e da biometria para criar tecnologias inovadoras seguras, simples e inteligentes.
Durante este mês, a Mastercard vai lançar o desafio a mais de 1400 alunos que agora vêm juntar-se às mais de 30.000 raparigas de 17 países que participaram no programa ao longo dos últimos três anos.