Quantcast
Retalho

Sonae MC sobe volume de negócios em 14% no 1.º trimestre para 1,2 MM€

Sonae

A Sonae MC, operação de retalho alimentar do grupo Sonae, obteve, no primeiro trimestre de 2020, um volume de negócios de 1.194 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 14% face aos 1.048 milhões de euros obtidos em período homólogo de 2019.

O maior crescimento foi registado no canal supermercados, onde a operação do grupo liderado por Cláudia Azevedo aumentou as receitas de 497 milhões para 591 milhões de euros, enquanto no canal hipermercado o crescimento levou a um volume de negócios de 401 milhões de euros, mais 32 milhões de euros que no mesmo período do exercício transato.

 

Os restantes 202 milhões de euros que compõem o volume de negócios obtido até 31 de março de 2020, provêem de outros negócios que no ano passado, no mesmo período, alcançaram 182 milhões de euros em receitas.

Quanto às vendas Like-for-Like (LfL), a Sonae informa que no universo total da operação de retalho alimentar, a subida foi de 10,6% face ao mesmo período de 2019, para nos hipermercados o crescimento se cifrar nos 8,7% e evoluir para 14,5% no caso dos supermercados.

 

Em comunicado, a Sonae MC refere que “no retalho alimentar, o desempenho foi naturalmente impactado pelo surto de COVID-19, sendo que a prioridade tem sido proteger a saúde dos seus colaboradores e clientes enquanto continua a fornecer bens essenciais às famílias portuguesas”.

Na análise trimestral, a Sonae admite que “após um bom começo de ano, com um forte desempenho das vendas em janeiro e fevereiro, a primeira quinzena de março registou níveis de crescimento sem precedentes”, indicando, ainda, que, “com o canal online a atingir níveis extraordinários de encomendas” a Sonae MC “triplicou a sua capacidade de entrega”.

 

De referir que em termos de receitas, o facto de alguns dos formatos não alimentares terem sido considerados serviços não essenciais, “foram forçados a suspender o seu funcionamento”, nomeadamente as cafetarias Bagga, os restaurantes Go Natural, a Dr. Wells em Portugal e as lojas da Arenal em Espanha.

Relativamente à rentabilidade operacional, o EBITDA subjacente ascendeu a 96,5 milhões de euros, representando uma margem 8,1%, com o EBIT a passar de 26 milhões de euros (no 1.º trimestre de 2019) para 34 milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2020.

 

No que diz respeito ao resultado líquido, o balanço uma estagnação nos 10 milhões de euros, ou seja, o mesmo valor de período homólogo de 2019.

Quanto ao parque de lojas, a Sonae MC terminou os primeiros três meses de 2020 com um total de 1.238 pontos de venda, sendo 908 próprios e 330 em sistema de franquia, correspondendo a 19 aberturas e 9 encerramentos face ao primeiro trimestre de 2019.

Dessas 908 lojas próprias, a distribuição é feita por 238 lojas Well’s, 137 Bagga, 130 Continente Modelo, 122 Continente Bom Dia e 41 formatos hipermercado Continente.

No campo das franquias, destaque para as 278 lojas Meu Super, embora esse número signifique uma redução face aos 286 pontos de venda de igual período de 2019.

Quanto à área de venda, a Sonae MC termina o primeiro trimestre de 2020 com 917 mil metros quadrados, sendo 843 mil próprios e 74 mil em sistema de franquia. Aqui a liderança cabe ao formato hipermercado Continente, com 276 mil metros quadrados, seguido do Continente Modelo, com 269 mil metros quadrados, e do Continente Bom Dia, com 153 mil metros quadrados.

No comunicado, Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, destaca “os esforços notáveis” feitos para “manter abertas todas as nossas lojas de retalho alimentar e eletrónica”, bem como “adaptar todas as nossas operações de e-commerce de forma a sustentar um forte aumento de 3-5x nas vendas online”.

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever